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Para Nicholas Vonortas, professor de Economia e Assuntos Internacionais na Universidade George Washington, a inovação no mundo — fenômeno que ele classifica como socioeconômico e tecnológico — virá dos micro e pequenos empresários, que já estão comandando inovações em todo o mundo, apesar de dificuldades relacionadas à disponibilidade de recursos.
“Você pode ter a melhor tecnologia do mundo, mas se não estiver no contexto certo, se não tiver acesso a financiamento, serviços complementares e equipamentos necessários, a tecnologia falhará”, opina.
Em entrevista ao Canal UM BRASIL, ilustrada pela charge de Caco Galhardo, Vonortas ainda avalia que ferramentas de tecnologia de ponta, como a Inteligência Artificial, vão mudar muita coisa, inclusive todas as indústrias civis e, também, as militares. Mas é preciso conter a euforia e fazer correções.
Vonortas avalia que o mundo caminha rapidamente no desenvolvimento da IA, mas é preciso atenção. Além disso, por vezes será necessário recalcular os rumos — processo natural em momentos de grandes avanços tecnológicos. “O sistema legal e o sistema de apoio em geral não estão conosco. E haverá uma grande correção, porque, no futuro, perceberemos os erros cometidos que precisarão ser corrigidos”, completa.
A conversa, que faz parte da série especial de debates promovida pelo Canal em Washington D.C., nos Estados Unidos.
A internacionalização deve estar “na cabeça de todo o empresariado brasileiro” quando se trata de Comércio, defende Luciano Menezes, CEO do World Trade Center Lisboa e vice-presidente da rede WTC Global.
“Hoje, poucos empresários brasileiros estão internacionalizados. E você investir todos os seus ovos numa cesta só é um erro”, afirma, em referência àqueles que investem todas as fichas no mercado interno.
Em entrevista à Revista Problemas Brasileiros, em parceria com o Canal UM BRASIL – ambas realizações da FecomercioSP -, Menezes defende que as empresas nacionais busquem oportunidades no mercado português. A conversa foi ilustrada pela charge de Adão Iturrusgarai.
“Portugal está incluído na comunidade europeia. Então, fazer um primeiro ‘balão de ensaio’ por aqui e, depois, expandir é vantajoso.”, argumenta o CEO.
Ele ainda ressalta que, apesar de o mercado português ser considerado relativamente pequeno, pode facilitar o alcance aos maiores parceiros comerciais do país europeu: os espanhois.
“É um caminho natural: Portugal, Espanha, depois Holanda, que está aberta ao comércio, e então outros países do continente”, defende. “Trata-se de um ‘test fit’ em Portugal para, depois, caminhar para outras regiões da Europa”, conclui.
Ainda de acordo com Menezes, brasileiros e europeus se comportam de formas diferentes na hora de fechar um negócio. E isso vai além das questões culturais ou do idioma em si, que apesar de ser o mesmo, possui muitas diferenças. Segundo ele, o ciclo de vendas também leva um pouco mais de tempo.
“No Brasil somos mais diretos nos negócios. Nós somos ‘americanizados’. Mas quando você fecha um contrato no Brasil, da mesma forma que você fechou rápido, também pode perder o contrato. Em Portugal, pensa-se muito mais no longo prazo, então quando você fecha, é um contrato duradouro”, explica.
Trata-se de um momento delicado para a América Latina.Um dos principais imbróglios é a situação da Venezuela, em razão do questionado processo eleitoral que se deu em julho do ano passado.
As atas publicadas pela oposição democrática venezuelana sugerem que o candidato oposicionista, Edmundo González Urrutia — apoiado por María Corina Machado, política venezuelana, líder da oposição —, somou quase 70% dos votos, contra 30% de Maduro, que buscava a permanência no poder e obteve a vitória declarada e ratificada pelo Supremo Tribunal da Venezuela.
Os documentos que alegam a vitória do líder da oposição foram confirmados pelo Centro Carter, dos Estados Unidos, que enviou observadores internacionais ao país. Mas protestos contra o regime de Maduro têm sido reprimidos com violência, afirma Rafael de la Cruz, economista e diretor do escritório de María Corina Machado nos Estados Unidos, em entrevista ao Canal UM BRASIL. “Eles têm praticado o ‘terrorismo de Estado’ contra a própria população”, alega.
O economista ressalta que “está claro para todos no mundo que Edmundo González Urrutia venceu a eleição por uma vitória esmagadora”. O próprio regime de Maduro sabe disso, defende de la Cruz. “Eles estão simplesmente negando a vontade popular, negando a Constituição”, completa.
O futuro da crise. Para de la Cruz, González Urrutia já é mais considerado um “governo eleito em espera”. A oposição democrática, enfatiza o economista, não deseja que haja um colapso do regime, mas que o próprio governo perceba que é insustentável e avance rumo à transição pacífica.
Os países da América Latina têm falhado em prover educação básica à população. Como resultado, as nações perdem em produtividade — o que impõe obstáculos ao desenvolvimento da região.
É o que avalia William Maloney, economista-chefe para a região da América Latina e do Caribe do Banco Mundial, em entrevista ao Canal UM BRASIL — uma realização da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) — ilustrada pela charge de Adão Iturrusgarai.
“Se apenas 30% da população têm uma educação decente, diminui-se o potencial de gerar empreendedores ou cientistas para um terço do que poderia ser”, exemplifica. Hoje, o País segue tendo as commodities como seu principal item de exportação, como minérios, soja e carne. Enquanto isso, também exporta profissionais — que poderiam contribuir com o desenvolvimento nacional caso encontrassem incentivos, valorização e oportunidades.
Há, então, caminhos a serem explorados. “O Brasil tem muito talento, uma forte tradição industrial, ótimos profissionais e setores financeiros muito bons. Poderíamos estar mais presentes lá fora”, conclui.
Quais são as expectativas para um novo ciclo político nos Estados Unidos?
Partindo desse questionamento, Michael Shifter, pesquisador sênior no Inter-American Dialogue, faz uma análise sobre o que o futuro reserva para o país em 2025.
As pressões sobre a China devem ser o foco da potência norte-americana. Enquanto isso, o presidente Donald Trump vai lidar com dilemas como a relação com a Venezuela; o papel da nação norte-americana na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan); e as guerras na Europa e no Oriente Médio.
É o que analisa Shifter em entrevista ao Canal UM BRASIL — uma realização da FecomercioSP —, ilustrada pela charge de Albeto Benett (@albertobenett).
O clima tem sido tema, cada vez mais, de um debate estratégico global. Mas, para o economista Otaviano Canuto, as mudanças climáticas reforçam desigualdades entre os países.
“Os efeitos serão sentidos, particularmente, nas áreas mais pobres do planeta, que não têm muito a ver com a criação do problema. Por isso é um processo tão assimétrico: foi gerado, primordialmente, pelo consumo de combustíveis fósseis nas economias avançadas”, explica, em entrevista ao Canal UM BRASIL, ilustrada pela charge de Adão Iturrusgarai.
Para Canuto, em meio à emergência climática, o Brasil deve fazer valer o power shoring — estratégia que se baseia na exploração da disponibilidade de energia limpa e barata para gerar vantagem competitiva e atrair setores intensivos no uso de energia.
“Essa capacidade de produzir energia renovável a baixo custo é uma fonte de atração para indústrias de alumínio e todas as indústrias que são intensivas em energia”, conclui.
Em meio às dinâmicas migratórias de um país que já soma mais de 1 milhão de estrangeiros residentes, David Justino, ex-ministro da Educação de Portugal, entende a escola como um espaço para a descoberta da diversidade.
“O que está a chegar, hoje, ao sistema de ensino é uma multiculturalidade, uma diversidade de origens, com características religiosas e linguísticas completamente diferentes. Esse é um dos grandes desafios: vamos ter de adaptar o sistema de ensino”, explica o professor catedrático da Universidade de Lisboa, em entrevista à Revista Problemas Brasileiros e ao Canal UM BRASIL — realizações da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
Ao desafio do multiculturalismo, soma-se mais um: o das novas tecnologias. O dilema envolve o uso de celulares na sala de aula; a digitalização de textos, livros e manuais escolares; e a utilização do computador e da Inteligência Artificial.
Na conversa ilustrada pela charge de Adão Iturrusgarai (@adaoiturrusgarai), Justino explica que as reações iniciais da escola frente às novas tecnologias costumam ser de rejeição ou de adoção acrítica, sem qualquer adaptação ou reflexão.
Diferentemente dessas posições, está a “pedagogia do digital”, defendida por Justino. “É um instrumento para que os alunos aprendam mais e melhor. Tem de se experimentar. Não podemos rejeitar ou nos tornarmos meros utilizadores”, explica.
Para ele, ao contrário de oferecer uma formação orientada para o consumo das tecnologias, a escola deve capacitar os alunos para uma reflexão sobre como essas ferramentas podem servir para “fins próprios” e para “objetivos que sejam claramente delineados”.
“Se não for assim, seremos escravos das tecnologias. E é isso que nós não queremos, porque, assim, perdemos a liberdade”, ressalta o professor.
O Brasil deve assumir uma posição de destaque internacional em meio à emergência climática. É o defende Thiago de Aragão, membro sênior do Center for Strategic and International Studies (CSIS) e CEO da Arko Advice Internacional, em entrevista ao Canal UM BRASIL — uma realização da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) —, com o apoio da Escola de Governo da Organização dos Estados Americanos (OEA).
“A crise climática não é mais um tema que pertence a uma categoria ideológica, como muitas vezes foi colocado, tampouco uma abstração”, afirmou, em conversa ilustrada pela charge de Caco Galhardo.
A desastrosa enchente no Rio Grande do Sul, a seca histórica na Amazônia e uma temporada extrema de furacões nos Estados Unidos são apenas alguns casos, entre muitos outros, que escancaram a gravidade da mudança climática e seus efeitos — que, para Aragão, são muito mais amplos do que parecem.
Segundo o CEO, está cada vez mais claro que essa é uma pauta econômica e financeira, que se materializa em temas como a ameaça à segurança alimentar. Nos casos brasileiro e norte-americano, os desastres climáticos impactaram e colocaram na berlinda a produção agrícola.
Aragão destaca que o lugar do Brasil no mundo deve estar ligado diretamente à pauta climática — que assume uma relevância global cada vez maior. “Nós não precisamos sair muito daquilo que nos compete, que é a parte ambiental, das energias renováveis, da sustentabilidade”, explicou. “O mais importante é transformar isso em uma pauta nacional, sem rótulos de esquerda ou direita. Quando houver convergência, o Brasil vai atingir o almejado lugar de liderança mundial.”
O Brasil necessita de uma revolução produtiva na economia e de uma transformação radical no sistema de ensino, opina Roberto Mangabeira Unger, professor em Harvard e ex-ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República do Brasil.
Segundo o professor, o País deve mudar o seu papel no mercado mundial e pôr um fim no que ele define como uma troca de “natureza bruta por inteligência”. “Mandamos soja pouco transformada para a China, e esses mesmos navios trazem de volta produtos da inteligência humana”, argumenta.
Em entrevista ao Canal UM BRASIL — uma realização da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) —, ilustrada por Adão Iturrusgarai, Mangabeira ainda aponta a necessidade de uma aliança entre tecnologia, meio ambiente e a realidade da segurança pública no País.
O liberalismo vive um momento importante na Argentina, defende Iván Carrino, professor de Economia na Universidade de Buenos Aires. Para o professor, as ideias liberais têm encontrado espaço no país após a eleição de Javier Milei — um outsider que adotou o liberalismo populista como estratégia para dialogar com uma nação marcada por uma crise macroeconômica.
Em entrevista ao canal UM BRASIL — uma realização da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) —, em parceria com o Centro Mackenzie de Liberdade Econômica (CMLE), Carrino discutiu o fenômeno dos outsiders no poder.
Apenas dois anos após ser eleito deputado — o único cargo político que ocupou previamente —, Milei venceu as eleições presidenciais em 2023. “Ele chega à política vindo de fora, como um economista independente, que falava nos meios de comunicação irritado com a política tradicional, mas que tinha ideias econômicas muito sólidas e claras, um homem de ideias liberais radicais”, observou o professor.
A ascensão daqueles que chegam ao poder vindos de fora da política não é nova. Carrino avalia que as eleições de outsiders como Donald Trump, nos Estados Unidos, e Milei evidenciam um cansaço da política tradicional e demonstram um giro, a nível global, na direção de ideias liberais, de direita e conservadoras, em oposição às ideias de esquerda e progressistas.
Cerca de 68% da população do País já relatou algum sentimento de nervosismo, ansiedade e tensão, segundo pesquisa do Instituto Cactus e da AtlasIntel. O agravamento desse quadro pode estar relacionado à dinâmica das redes sociais, à precarização do trabalho, à insegurança econômica e às desigualdades sociais.
Em entrevista realizada pela Revista Problemas Brasileiros e o Canal UM BRASIL — ambas realizações da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) —, o psicanalista Christian Dunker defende que vivemos em uma sociedade ansiosa.
“Temos uma série de problemas que vão confluindo para isso”, explica. Mas adverte que “o cardápio é vasto”. Também estamos convivendo com níveis altos de transtornos do espectro autista e déficit de atenção, por exemplo. “É uma sociedade em que 3 em cada 10 pessoas têm problemas de sono. É muita coisa”, completa.
Dunker também chama a atenção para um boom das generalizações dos transtornos mentais e dos diagnósticos arbitrários. O famoso estresse deu lugar às modalidades ansiógenas, como a ansiedade e o pânico. “Hoje, dizer ‘Eu tenho ansiedade’ é o mesmo que dizer ‘Eu tenho febre’. Pode ser tuberculose, sífilis, pode ser um monte de coisas, mas já serve para dizer que tem algo errado”, destaca.
Após o recente apagão da Enel-SP que afetou milhões de imóveis na capital paulista e causou, pelo menos, R$ 1,65 bilhão em prejuízos ao varejo e aos serviços, segundo dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), ficou clara a necessidade de se discutir a Reforma Administrativa em termos nacionais para resolver gargalos no fornecimento de serviços básicos à população.
Para modernizar e tornar a gestão pública mais eficiente, é preciso investir em mecanismos de transparência, principalmente quando se fala em desempenho dos serviços prestados, defende Sérgio Lazzarini. “Tudo tem de estar muito azeitado. Antes até de privatizar, é preciso reformar o Estado”, explica o pesquisador sênior da Cátedra Chafi Haddad de Administração do Insper.
Em entrevista ao Canal UM BRASIL — uma realização da FecomercioSP —, publicada em 8 de novembro de 2024, Lazzarini reflete sobre os dilemas das privatizações e das relações entre o público e o privado no País.
“Durante toda a Reforma Tributária, ouvimos o mantra de que o Simples Nacional está intocado. Isso não é verdade”, adverte o advogado tributarista Luiz Gustavo Bichara.
Segundo ele, o projeto inclui mudanças que podem ter efeito negativo para as Micro e Pequenas Empresas (MPEs), em especial as optantes pelo regime de arrecadação Simples Nacional. Os desafios impostos podem, inclusive, empurrar essas empresas para a informalidade, explica o advogado.
Em entrevista ao Canal UM BRASIL — uma realização da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) — Bichara analisa as perspectivas e os impasses da reforma em discussão no Congresso.
Para ele, a Reforma pode provocar impactos e prejuízos aos optantes do Simples Nacional. Hoje, quando uma empresa submetida ao lucro real contrata outra do Simples Nacional, paga a fatura de quem está no Simples e toma crédito cheio de PIS e Cofins. “No futuro, pós-reforma, o crédito será correspondente apenas à parcela do tributo recolhido pela empresa do Simples — ou seja, mínimo”, conclui Bichara.
Dessa forma, essa empresa pode passar a optar por contratar um prestador de serviço que não esteja no Simples, prejudicando esses negócios, explica Bichara. Frente ao argumento de que essa mudança vai causar uma nivelação, ele argumenta: “A Constituição não manda nivelar, manda beneficiar as empresas do Simples”.
Desde 2023, a faixa etária de 15 a 24 anos se tornou a menor do País. Enquanto isso, o número de brasileiros com mais de 60 anos segue crescendo rapidamente — e, de acordo com o IBGE, até 2070, deve representar 37,8% da população. Frente às projeções demográficas, o Brasil deve lidar com novos desafios.
Em entrevista ao Canal UM BRASIL, Helio Zylberstajn, professor sênior da Faculdade de Economia da Universidade de São Paulo (FEA-USP), destaca que o problema fiscal no País tem nome: Previdência Social. Ele explica que, apesar de estar envelhecendo rapidamente, o Brasil é ainda uma nação jovem que já gasta 12%, 13% do Produto Interno Bruto (PIB) com benefícios de aposentadoria. “Isso é o que a Alemanha e os países nórdicos gastam, que são países envelhecidos e desenvolvidos”, argumenta.
Mudanças estruturais. Embora avalie que a Reforma da Previdência tenha sido boa, o professor da FEA-USP também acredita que se revelou uma “meia-sola”. “Essa reforma esticou um pouquinho o tempo de contribuição e adiou a idade de aposentadoria. Mas isso não é suficiente”, frisa. “Precisamos de uma reforma estrutural que dê conta de duas questões: o envelhecimento da população e a transformação do mercado de trabalho”, finaliza.
Somos a nação mais biodiversa do mundo — mais de 20% das espécies do planeta estão distribuídas nos biomas brasileiros. É a partir dessa diversidade de recursos naturais que o País gera parte das próprias riquezas.
É essa a premissa da bioeconomia, tema tratado por Carina Pimenta, secretária do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, em entrevista ilustrada pela charge de Adão Iturrusgarai.
Ao Canal UM BRASIL — uma realização da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) — Carina lembrou que os investimentos nessa área, além de movimentarem a economia, geram impactos socioambientais positivos.
“Não enxergamos na bioeconomia apenas o desenvolvimento econômico, mas também um desenvolvimento completo. Essa é uma economia que reflete na redução de desigualdades e na conservação da biodiversidade”, defende.
“Atuar no mercado interno é bom e mais fácil. Mas quem exporta nunca se arrepende”, defende Floriano Pesaro, diretor de Gestão Corporativa da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, a ApexBrasil.
Em entrevista ao Canal UM BRASIL — uma realização da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) —, Pesaro defende que as empresas brasileiras devem apostar mais nas exportações.
A conversa com o diretor da Apex também abordou o cenário do comércio internacional e os entraves logísticos para a integração brasileira. Pesaro ainda refletiu sobre as contradições do avanço do protecionismo em um mundo cada vez mais integrado.
“Para votar conscientemente, precisamos estar conscientes das demandas políticas que nos afetam de maneira direta”, reflete, às vésperas das eleições municipais, a jovem Thaynah Gutierrez, liderança formada pela Politize!, organização dedicada a iniciativas de educação política.
Assim como Thaynah, Asafe Leite Silva e Guilherme Lamana também são líderes formados pelo projeto. As trajetórias dos três se cruzaram na embaixada da Politize! na capital paulista.
“As embaixadas são núcleos de voluntariado onde jovens lideranças se reúnem para gerar movimento de educação política nas próprias comunidades”, explica Gabriel Marmentini, diretor-executivo da organização.
O Canal UM BRASIL — uma realização da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) —, em parceria com a Politize!, reuniu Thaynah, Leite Silva e Lamana para um debate sobre a participação da juventude no cenário político das cidades. A conversa foi mediada por Marmentini.
A charge que ilustra a entrevista é de Adão Iturrusgarai.
Em novembro de 2025, a COP30 vai acontecer no coração da Amazônia, em Belém do Pará. Alexandre Prado, líder em Mudanças Climáticas do WWF-Brasil, avalia que é esperado que o tom desse encontro seja de maior cobrança, em meio a uma crise climática sem precedentes.
O Brasil terá de mostrar grandes entregas, afirma o líder da WWF-Brasil. “Seja na discussão da redução do desmatamento, seja na eliminação das emissões no uso da terra, seja na redução de emissões do setor de energia”, completa.
Outras nações devem ser pressionadas. Prado ainda destaca que um dos papéis do Brasil será o de pressionar os demais países para que também se comprometam com anúncios de grandes compromissos. “Precisamos fazer os dois: entregar e anunciar. É isso que se espera do Brasil na COP30”, conclui.
A charge de Caco Galhardo ilustra a conversa de Alexandre Predo com a Revista Problemas Brasileiros e o UM BRASIL — ambas realizações da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) —, o líder da WWF-Brasil ainda comenta as expectativas para a COP30 e o futuro das transições energética e tecnológica nacionais.
A charge de Jean Galvão ilustra a entrevista com Francisco Gaetani, secretário extraordinário para a Transformação do Estado, do Ministério da Gestão e da Inovação dos Serviços Públicos.
Gaetani avalia que, nos últimos anos, outros segmentos do Estado e da sociedade ganharam mais destaque e poder. “O peso do Congresso é muito maior do que há dez anos. Tribunal de Contas e Ministério Público são protagonistas da vida pública, assim como o Supremo na vida política nacional. Jamais se pensava que isso poderia acontecer”, avalia.
O secretário ressalta que o protagonismo desigual entre instituições, Judiciário, Congresso e Executivo prejudica a entrega de serviços públicos e a qualidade do governo. “Brinco que comunicar se tornou mais importante do que governar. E não pode ser assim”, conclui. Francisco Gaetani, secretário extraordinário para a Transformação do Estado, do Ministério da Gestão e da Inovação dos Serviços Públicos.
Em entrevista ao Canal UM BRASIL — uma realização da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) —, Gaetani também debateu a Reforma Administrativa, o desequilíbrio entre Poderes e a relação entre as esferas de governo.
O Brasil pode se tornar pioneiro ao implementar o modelo de Inteligência Artificial (IA) mais sustentável do mundo, revela Lilian Cintra de Melo, advogada e secretária de Direitos Digitais do Ministério da Justiça e Segurança Pública do governo federal.
Em entrevista ao Canal UM BRASIL — uma realização da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) —, Lilian também fala sobre as aplicações da tecnologia, os direitos digitais e a regulação da internet.
A conversa é ilustrada pela charge de Adão Iturrusgarai.
Enxergar o País sob a ótica do copo meio cheio ou meio vazio? Essa é a reflexão de Pedro Nery, economista e consultor legislativo do Senado Federal, que explora as diferentes perspectivas sobre os desafios e as oportunidades nacionais.
Na avaliação dele, a Constituição de 1988 deu condições para que o Brasil vivesse um período de avanços relevantes, principalmente nas áreas da Saúde e da Educação. “Até a pandemia, tínhamos reduzido a pobreza pela metade e a extrema pobreza a um terço do que era”, exemplifica. Para o consultor, essa é a ótica do “copo meio cheio”.
Por outro lado, o País ainda não conseguiu superar as profundas disparidades entre as classes sociais. “O ‘copo meio vazio’ é este: uma desigualdade que ainda persiste muito e taxas de pobreza e de extrema pobreza ainda maiores do que em países do Cone Sul, como Argentina, Chile, Uruguai”, adverte Nery, em entrevista ao Canal UM BRASIL.
O consultor defende que as conquistas das últimas décadas ainda nos permitem enxergar o futuro com um “otimismo realista”, mas é preciso buscar mais eficiência em políticas tributárias e administrativas — agendas intrínsecas ao combate às desigualdades sociais.
A entrevista é ilustrada por Caco Galhardo.
Em relação ao uso da inteligência artificial no País, o presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, acredita que os receios são justificáveis, mas relativos. “Há muita gente que se preocupa, com razão, com o que chamamos de ‘discriminação algorítmica’. Como a ferramenta é alimentada pela condição humana, reproduziria, então, os mesmos preconceitos e discriminações. E essa é uma inquietação importante”, afirma Barroso, em entrevista ao Canal UM BRASIL.
Entretanto, para ele, tudo depende de como a tecnologia será programada. “Juízes humanos também têm preconceitos, também discriminam, podem sofrer influência política, podem ter algum tipo de interesse impróprio”, provoca Barroso.
Essas e outras questões são debatidas no livro que o presidente do Supremo lançou recentemente em Brasília, Inteligência Artificial, plataformas digitais e democracia — Direito e tecnologia no mundo atual (Editora Fórum, 2024). A publicação aborda as infinitas possibilidades e também os riscos consideráveis envolvendo o tema.
A entrevista é ilustrada pela charge da Caco Galhardo.
Em meio a discussões orçamentárias e tramitação da Reforma Tributária, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, defende que o Congresso Nacional — não apenas o Executivo — dialogue e qualifique os gastos públicos.
“Nós temos de reconhecer as nossas falhas, como a do emprego do gasto público, que deve ser mais qualificado, com combate ao desperdício e aos privilégios, mais otimização e uso de mais tecnologia, exigindo eficiência e produtividade dos servidores”, afirma Pacheco, em entrevista ao Canal UM BRASIL.
Segundo o presidente do Senado, a regulamentação tributária, que entrará em pauta — assim como outras reformas e modernizações —, deve caminhar ao lado da revisão das contas públicas. Além disso, é necessário que o parlamento lidere um debate a respeito das prioridades de investimento no País.
A entrevista é ilustrada pela charge de Jean Galvão.
Adão Iturrusgarai ilustra a entrevista do Canal UM BRASIL — uma realização da Federação do Comércio de Bens, Seviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) —, com o cientista político Murillo de Aragão.
Aragão, que também é advogado e fundador e CEO da Arko Advice Pesquisas, defende que o autoritarismo que marcou a fundação do Brasil também está no cerne do parlamentarismo nacional e que a supremacia do Estado sobre a sociedade e a excessiva burocratização tornam o País juridicamente inseguro.
Em entrevista ao Canal UM BRASIL, o cientista político analisa as origens das práticas políticas e os rumos da governabilidade no País.
A charge de Adão Iturrusgarai ilustra com a entrevista com o economista, filósofo e membro da Academia Brasileira de Letras, Eduardo Giannetti. Para ele, não há dúvidas de que o capital humano é central no processo do desenvolvimento econômico e social de qualquer país. E a educação é um dos pilares da formação de um capital humano qualificado. Giannetti deixa o alerta: o Brasil vive um verdadeiro escândalo da má qualidade do ensino.
Para ele, a falta de acesso à educação de qualidade leva boa parte dos cidadãos brasileiros a consequências críticas como o tolhimento de suas próprias liberdades individuais e de suas capacidades básicas para se expressar e articular pensamentos, vontades e escolhas.
Nesse contexto, uma educação que não liberta os indivíduos da ignorância representa um enorme retrocesso à toda a sociedade, como mostra a charge de Adão Iturrusgarai (@adaoiturrusgarai), que ilustra a entrevista do filósofo.
Em entrevista ao Canal UM BRASIL — uma realização da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) —, Giannetti também refletiu sobre o momento atual da relações políticas e econômicas entre os países e alerta a respeito da necessidade de repensar os valores que norteiam a sociedade.
A charge de Alberto Benett ilustra a entrevista com Rodrigo Capaz, doutor em Física e diretor do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM).
O desenvolvimento da nanotecnologia pode ter grandes impactos em áreas estratégicas da sociedade, explica o físico responsável pelo Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano).
Na saúde, esse campo da ciência tem produzido sensores para detecção de vírus em seres humanos. Na segurança digital, o impacto também é muito grande. O mercado de semicondutores, que são a matéria-prima para a produção de chips usados nos mais diversos aparelhos eletrônicos, também está relacionado à nanotecnologia.
Mas, para Capaz, apesar da enorme relevância do setor, o Brasil ainda está bem atrasado no tema. “Países com menos recursos estão bem mais avançados. Já existe o embrião de uma iniciativa nacional na área. Ao longo dos anos, desenvolvemos inteligência, formamos pessoas. Mas temos pouco investimento”, reflete.
A conversa sobre os desafios e o futuro da nanotecnologia e das tecnologias quânticas no País, com o físico Rodrigo Capaz, é iniciativa da Revista Problemas Brasileiros e do Canal UM BRASIL — realizações da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
A charge de Adão Iturrusgarai ilustra a entrevista com Silvério Zebral Filho, chefe da Unidade de Governança Pública da Organização dos Estados Americanos (OEA), promovida pelo Canal UM BRASIL — uma realização da Federação do Comércio de Bens, Seviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) — em parceria com o Renova Brasil e com a Organização dos Estados Americanos (OEA).
Para Zebral Filho, as redes sociais têm o poder de influenciar o futuro das políticas públicas e das tomadas de decisões de gestores políticos nas democracias.
“A prestação de contas tem que ser automática. Muitas vezes você tem que reverter uma política pública porque você perdeu a narrativa no embate entre grupos nas redes sociais. Você não é nem capaz de saber se a política pública seria positiva se fosse aplicada”, afirma. “Nada é feito para durar. E na gestão pública isso implica um desafio para o planejamento.”
A charge de Adão Iturrusgarai ilustra a entrevista com Gabriel Marmentini, empreendedor social e diretor-presidente da Politize!, promovida pelo Canal UM BRASIL — uma realização da Federação do Comércio de Bens, Seviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
Para Marmentini, o Brasil vive um déficit de cidadania que precisa ser superado. E a saída para esse problema é a educação política. Durante o bate-papo, ele defendeu que a transformação de indivíduos em cidadãos é um processo que ocorre quando a sociedade se engaja, faz sua voz ser ouvida e passa a querer resolver problemas públicos.
A charge de Jean Galvão ilustra o debate entre os economistas Armínio Fraga e Paulo Hartung, promovido pelo Canal UM BRASIL — uma realização da Federação do Comércio de Bens, Seviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) —, em parceria com com o Renova Brasil e com a Organização dos Estados Americanos (OEA).
Durante o debate, Fraga e Hartung comentaram sobre a dificuldade dos governos brasileiros em dar continuidade a experiências e políticas que deram certo. Para deixar suas “próprias marcas”, os governos muitas vezes abandonam até as políticas de sucesso anteriores, prejudicando o País e o povo. Nesse contexto, para o ex-presidente do Banco Central do Brasil, quem perde é sempre a população em situação de maior vulnerabilidade social. “Num mundo onde o orçamento é bagunçado, onde as coisas não são muito transparentes e as prioridades não são adequadamente definidas, a gente sabe quem perde. Quem perde sempre é o pobre!” – adverte Fraga.
A charge de Caco Galhardo ilustra a entrevista do Canal UM BRASIL — uma realização da Federação do Comércio de Bens, Seviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) —, com Rubens Ricupero, ex-embaixador, que foi Ministro da Fazenda e comandou a implementação do Plano Real.
Ricupero é reconhecido por sua atuação no exterior como diplomata, em diversos órgãos e como secretário-geral da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad). No bate-papo, ele exalta a multiplicidade cultural com a qual teve contato durante tantos anos no exterior, representando o Itamaraty, por exemplo. Toda essa bagagem como agente da política externa brasileira faz de Ricupero um defensor do respeito à diversidade da experiência humana, na contramão da intolerância, como ilustra a charge.
Adão Iturrusgarai ilustra a entrevista do Canal UM BRASIL — uma realização da Federação do Comércio de Bens, Seviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) —, com Dora Kaufman, professora do Programa de Tecnologias da Inteligência e Design Digital na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
No bate-papo, Dora debate perspectivas em relação ao uso da Inteligência Artificial (IA). Para ela, cabe ao Poder Público garantir a regulamentação da IA, processo presente no mundo todo, atualmente. “Regulamentar a IA não traz nada novo ao funcionamento da sociedade, pois já vivemos em um ambiente completamente regulado. Aliás, o novo seria ter uma tecnologia com essa importância sem regulamentação”, afirma.
Benett ilustra o bate-papo com Regina Esteves, fundadora e CEO da ComunitasBR.
O cartunista Adão Iturrusgarai ilustra a conversa com o economista-chefe da XP Investimentos, Caio Megale.
De acordo com o economista Felipe Salto, o desafio de se criar uma nova regra fiscal não chega perto da complexidade de “combinar” que seja cumprida pelo Três Poderes, pelos Estados e pelos municípios. Há, no caminho do arcabouço fiscal, uma “avalanche” de despesas supérfluas, gastos obrigatórios e custos previdenciários não revisados. A charge é do cartunista Adão Iturrusgarai.
O cartunista Jean Galvão ilustra a conversa com Camila Rocha, cientista política e pesquisadora.
Ocorre uma disseminação dos valores tidos como de direita na classe trabalhadora, sobretudo após um ciclo de empobrecimento e de “explosão” no custo de vida na década passada. “A nova direita se popularizou no Brasil. Isso tem se cristalizado como uma identidade”, examina. Segundo ela, o campo que se considera liberal está mais delineado. Diante disso, essa parte da população já compreende — e, até mesmo, defende — qual deve ser o espaço do Estado na economia e até onde esta deve ter alcance.
Adão Iturrusgarai ilustra a conversa com Daniel Buarque, pesquisador no Instituto de Relações Internacionais da USP. Apesar de o Brasil acreditar ter o potencial de ser um dos principais decisores da política global, a imagem do País, aos olhos das grandes nações mundiais, é de uma potência média e sem competência para ser mais do que isso. “Há um descompasso entre a posição que o Brasil entende ter direito de assumir nas relações internacionais e o lugar que as principais potências veem que, de fato, poderíamos ocupar”, afirma.
A falta de preparo das polícias civis para desmantelar toda a organização por trás do furto e do roubo de celulares nas cidades é um sinal de alerta para uma instituição de segurança pública cada vez menos eficiente. “O País está deixando de investigar. As polícias civis são órgãos praticamente em extinção com um investimento ínfimo. Estão desaparecendo. Em boa parte delas, há um efetivo envelhecido, burocratizado e menor do que o necessário”, adverte o cientista político Guaracy Mingardi. A ilustração é do cartunista Caco Galhardo.
O cartunista Adão Iturrusgarai ilustra a conversa com economista e cientista político Luiz Carlos Bresser-Pereira, ex-ministro da Fazenda e da Administração e Reforma do Estado. Para ele, o patrimonialismo do Estado, no sentido que se dá atualmente, favorece a corrupção. “As emendas parlamentares, por exemplo, são um escândalo. Pode-se dizer que isso [que temos] é o Estado patrimonialista, mas chamo de corrupção pura, uma captura do patrimônio público”, adverte.
O cartunista Adão Iturrusgarai ilustra a conversa com Bruno Paes Manso, pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP). O País entra em um novo ciclo eleitoral. No horizonte, a sombra do financiamento irregular de campanhas com recursos que, muitas vezes, nem mesmo os próprios candidatos conhecem a origem. E ainda sob o risco de o crime organizado se entranhar mais na política, com facções e milícias influenciando a escolha do eleitorado e o controle de votos — e, ainda, impedindo campanhas em determinadas áreas.
Jean Galvão
O ano de 2023 foi marcado por eventos históricos. Desde a emocionante despedida do Rei Pelé, passando pelos complexos desdobramentos do conflito entre Rússia e Ucrânia, até os ataques devastadores do Hamas contra Israel
A aprovação da Reforma Tributária, a adesão de novos membros ao BRICS e a mudança de direção política na América Latina também foram pontos de destaque. Tamanha é a importância desses acontecimentos que mil palavras não são capazes de retratar o que foi este ano. Para cumprir essa missão, o cartunista Jean Galvão apresenta a história do ano por meio de suas charges.
Para Mariana Aldrigui, professora e pesquisadora na área de Turismo Urbano da Universidade de São Paulo (USP), diante da queda significativa no Turismo internacional de negócios, em que muitas pessoas já não têm mais razão para vir a trabalho ao Brasil por causa da tecnologia, resta ao País compreender como conquistar um turista de lazer que se planeja mais e que é, a todo momento, “bombardeado” com propaganda de países concorrentes. Alberto Benett ilustra o bate-papo.
Do ponto de vista econômico, a baixa produtividade do trabalhador é o maior problema nacional e a razão do nosso subdesenvolvimento, na visão do economista Samuel Pessôa. Há, por um lado, o aspecto envolvendo a qualificação e o preparo do trabalhador para lidar com os desafios do mundo do trabalho e as exigências inerentes. Contudo, há uma problemática mais enraizada no que se conhece como “custo Brasil”: a qualidade dos nossos marcos legais e institucionais. A entrevista é ilustrada pelo cartunista Jean Galvão.
Para Larissa Wachholz, sócia da Vallya Participações e senior fellow do Centro Brasileiro de Relações Internacionais, nós temos boas oportunidades, mas estas estão acompanhadas de alguns entraves estruturais envolvendo a nossa cadeia produtiva, a nossa exposição como marca “Brasil” e, claro, nossas decisões econômicas e de negócios. A conversa é ilustrada pelo cartunista Caco Galhardo.
O cartunista Adão Iturrusgarai ilustra a gravação com o ex-presidente Michel Temer. Para ele, este é um momento promissor para tirar do papel ainda mais mudanças estruturais. Isso acontece por dois fatores: reformas que, antes, eram consideradas impensáveis foram debatidas e aprovadas; e, hoje, a sociedade percebe que também é possível redesenhar o Estado brasileiro.
O cartunista Adão Iturrusgarai ilustra conversa com Rony Vainzof, advogado especializado em proteção de dados e consultor da FecomercioSP. Para além do aspecto de estratégia nacional, o uso da IA também concerne à estratégia de governança pelas empresas, independentemente de uma carga regulatória.
O cartunista Jean Galvão ilustra o bate-papo com Ana Carla Abrão, vice-presidente de Novos Negócios da B3. Para ela, a Reforma Administrativa não é ataque à estabilidade do servidor público, mas uma grande oportunidade, tendo em vista que a desigualdade salarial ocorre também entre as carreiras de Estado.
O cartunista Adão Iturrusgarai ilustra a conversa com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. Segundo ele, o País tem relevância indiscutível nos três maiores desafios mundiais: segurança alimentar, segurança energética e mudanças climáticas.
O cartunista Adão Iturrusgarai ilustra a conversa entre os cientistas políticos Humberto Dantas, Joyce Luz e José Mário Wanderley Gomes Neto.
A dinâmica entre os poderes no presidencialismo de coalizão é tema de destaque no debate que apresentou o Índice de Governabilidade (I-Gov). Elaborado pela 4intelligence, startup de inteligência de dados para tomada de decisão, o indicador, composto por dados compilados ao longo de 20 anos, considera três dimensões — Legislativo, Judiciário e opinião pública — para traçar o nível de governabilidade no País.
O cartunista Adão Iturrusgarai ilustra a entrevista com Marcos Troyjo, economista, diplomata e ex-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento. “O Brasil é o país que realmente pode ser esse grande ator. É muito importante que, nos próximos dez ou 15 anos, a gente consiga fazer valer esses excedentes extraordinários mediante o nosso papel como produtor de alimentos, com o objetivo de utilizar os recursos de modo a tornar a nossa sociedade intensiva em tecnologia em diferentes áreas. Precisamos usar nossa vantagem comparativa para construir vantagens competitivas”, salienta.
A charge do cartunista Caco Galhardo ilustra o bate-papo com Fred McMahon, responsável pelo índice global que mede o grau de apoio de políticas e instituições à liberdade econômica, o Economic Freedom of the World, do Instituto Fraser. O índice classifica o Brasil na 133ª posição em Regulação (entre 165 nações). “Isso significa que o País é um dos mais burocráticos do planeta. Regras complicadas e incertas alimentam a corrupção e atravancam o crescimento.”
A charge do cartunista Jean Galvão ilustra a conversa com o economista Marcos Cintra. Segundo ele, ainda que sejam criadas leis complementares à Reforma Tributária — e que posteriores determinações legislativas possam alterar, em parte, o que está sendo aprovado —, a reforma oferece riscos extremamente elevados. “Entendo que a reforma poderia ser menos impactante, menos disruptiva, com um período de transição mais curto, e feita de maneira pontual”, afirma.
A charge do Adão Iturrusgarai ilustra a conversa com Clóvis de Barros Filho, filósofo e professor. Para ele, as imagens da camaradagem, da simpatia e da cordialidade atribuídas à identidade brasileira, ao longo do tempo, foram dando lugar a uma espécie de recrudescimento da truculência.
A charge do cartunista Caco Galhardo ilustra o bate-papo com Felipe Nunes, sócio-fundador da Quaest Pesquisa e Consultoria. Para ele, a agenda econômica é a única capaz de unir a população, de forma que a escolha do presidente Lula de torná-la prioritária, assim como a sensação de queda nos preços dos alimentos, explicam o porquê de Lula conseguir romper o otimismo inicial, mantendo a própria base e avançando para cima do eleitorado de Jair Bolsonaro.
A charge do cartunista Jean Galvão ilustra o bate-papo com Hugo Tadeu, professor e diretor do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da Fundação Dom Cabral (FDC). Em sua análise, no retrato atual, tanto a mão de obra pouco escolarizada quanto a de nível educacional avançado passarão por transformações profundas por conta da Inteligência Artificial. Diante disso, cabe ao País decidir se a tecnologia será uma aliada da produtividade, do crescimento econômico e dos negócios.
A charge do Adão Iturrusgarai ilustra a conversa com o filósofo e escritor Luiz Felipe Pondé. Para ele, um dos desdobramentos de um Estado gigantesco, pesado e mal gerido é o crescimento de uma burocracia idêntica, cujo objetivo é não deixar acontecer nada.
A charge do cartunista Alberto Benett ilustra a conversa com Alexandre Schwartsman. A expansão da carga tributária para 34% do Produto Interno Bruto (PIB) nas últimas décadas — sem conseguir deixar as contas públicas no azul — acende um alerta sobre a insistência nos erros que condenam a economia brasileira a um baixo crescimento, mais dívida, menos superávit e alta carga tributária.
A charge do cartunista Jean Galvão ilustra a conversa com o escritor Laurentino Gomes. Ele destaca que um diagnóstico centenário dizia ser lamentável que a “sepultura da escravidão” não seja larga o suficiente para abrigar, também, a sua herança. “Este é o nosso problema: a herança ficou de fora, é como um ‘zumbi’. E nós somos assombrados por esse fantasma.”
A charge do cartunista Alberto Benett ilustra a conversa com o escritor Valter Hugo Mãe, para quem a identidade do que é ser brasileiro ainda carrega uma “aura” quase indecifrável. “O Brasil é, sobretudo, uma espécie de festa contínua, um verão único e uma propensão a uma resistência e à sobrevivência dotada de alegria, ainda que desafiada pela pior das agruras.”
A charge do Adão Iturrusgarai ilustra a conversa com Diogo Costa, CEO do Instituto Millenium. Para ele, a intrincada teia de obstáculos que envolve o empreendedorismo e a inconstante insegurança jurídica fazem do Brasil um país hesitante para os responsáveis pelas decisões de investimento na hora de iniciar ou expandir os negócios.
A charge do Adão Iturrusgarai ilustra a conversa com o economista Marcos Lisboa. Para ele, a história econômica do Brasil, nos últimos 40 anos, tem sido marcada por baixo crescimento, alta volatilidade e graves crises. Em decorrência das escolhas que faz, o País enfrenta entraves imensos para conseguir avançar com a produtividade e remanejar melhor os recursos disponíveis. O saldo disso é empobrecimento contínuo, gastos abundantes com a ineficiência e um ambiente de negócios enfraquecido.
A charge do cartunista Kleverson Mariano ilustra a conversa com Eric Brasil, economista e sócio-diretor de Planejamento Estratégico da Tendências Consultoria. Em meio ao processo de reformular o sistema fiscal e as regras tributárias, o País ainda tem um longo caminho a percorrer para oferecer um bom equilíbrio entre a segurança jurídica e o custo Brasil, de forma a concretizar as oportunidades de investimentos, sobretudo estrangeiros.
A tecnologia não está imune aos vieses humanos e à experiência de vida de seus desenvolvedores. O grande problema disso são as marcas de discriminação que podem estar presentes em praticamente qualquer tecnologia acessível. “Por se tratar de uma sociedade que ainda lida muito com racismo, homofobia e misoginia, os problemas estruturais tendem a ser trazidos para os códigos. Sem cuidado, essas tecnologias podem materializar as opressões”, destaca o antropólogo David Nemer. A conversa é ilustrada pelo cartunista Adão Iturrusgarai.
O que torna o Brasil tão interessante aos olhos de uma das organizações mais prestigiadas de financiamento privado no mundo? Para Carlos Leiria Pinto, gerente-geral da International Finance Corporation (IFC) no Brasil, o País possui um conjunto de atributos que potencializam a confiança internacional. “Trata-se de uma nação de dimensão continental, que tem institucionalidade e estabilidades política e democrática. É um país onde a regulação e o sistema judicial funcionam. Além disso, desenvolveu um grau de maturidade que permite considerar soluções inovadoras.” A conversa é ilustrada pelo cartunista Adão Iturrusgarai.
A charge do cartunista Adão Iturrusgarai ilustra o bate-papo com Paulo De Barros Carvalho, advogado tributarista e professor emérito da Universidade de São Paulo (USP).
Segundo Carvalho, a Reforma Tributária em andamento no Congresso é uma tentativa de se focar em tudo ao mesmo tempo, o que é muito difícil de ocorrer, sobretudo quando se envolve a redução da arrecadação regional.
A charge do cartunista Adão Iturrusgarai ilustra o bate-papo com Ricardo Sennes, economista, cientista político e sócio-diretor da Prospectiva Public Affairs e Negócios.
Ainda que o Brasil esteja “condenado” a fazer um jogo intermediário, a Nação ainda falha em colher os frutos advindos dessa postura mais cautelosa, de forma que perde oportunidades comerciais importantes com as duas nações mais ricas do mundo – China e Estados Unidos. Para o cientista político, o grande risco que temos corrido é o de “sair de mãos vazias” no relacionamento com ambos.
A charge do cartunista Jean Galvão ilustra a conversa com Lucas Novaes, PhD em Ciência Política e professor no Insper. Para o acadêmico, o símbolo mais delineado da democracia passa por uma transformação importante no mundo todo, uma vez que as eleições não têm mais garantido que os interesses da classe trabalhadora sejam representados da forma como deveriam — e isso afeta profundamente o modo como as políticas públicas são criadas.
O cartunista Caco Galhardo ilustra a conversa com Ricardo Amorim, economista e CEO da Ricam Consultoria Empresarial, sobre os rumos da Reforma Tributária. Para ele, as propostas em tramitação no Congresso seguem por um caminho preocupante por não resolverem problemas estruturais do País, além de representarem um risco ao principal setor da nossa economia – o de serviços.
O que o arcabouço fiscal representa para as contas do País? De que forma a conta pesará no bolso do contribuinte? O cartunista Alberto Benett ilustra a conversa com Vilma da Conceição Pinto. Durante o bate-papo, ela avaliou a necessidade de que, além de se almejar um maior controle de gastos, também se busque melhorar os instrumentos de governança fiscal.
Quando a Selic vai cair? Adão Iturrusgarai fez esta charge para a entrevista com Ana Paula Vescovi, economista-chefe do Santander Brasil. Durante a conversa, ela avaliou os últimos resultados da economia brasileira e as perspectivas para as reformas que estão por vir.
Esta charge de Adão Iturrusgarai ilustra a conversa com Helena Bento, diretora-geral da Fundação Francisco Manoel dos Santos, uma das mais bem-conceituadas instituições de estudos e pesquisa de Portugal. Ela avalia que, às vésperas de completar 50 anos de democracia consolidada, o atual desafio de Portugal é recuperar o crescimento econômico.
Esta charge de Jean Galvão ilustra a conversa com Angela Alonso, professora de Sociologia na Universidade de São Paulo (USP) e pesquisadora do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap).
Ela fala sobre os dez anos dos protestos de junho de 2013, que culminaram anos mais tarde no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), e avalia como, durante esses últimos dez anos, “a moralidade se tornou um tema predominante na política, nas manifestações e nos discursos”.
Esta charge de Caco Galhardo ilustra a entrevista com Zeina Latif, economista e sócia-diretora da Gibraltar Consulting, sobre o arcabouço fiscal. Para ela, a nova regra de gastos do governo falha por não garantir uma trajetória previsível do gasto público.
Jean Galvão produziu esta charge para a conversa com Paulo Rabello de Castro, ex-presidente do BNDES e do IBGE. O entrevistado fala sobre os desafios que envolvem a Reforma Tributária para a simplificação do sistema brasileiro.
Adão Iturrusgarai produziu esta charge especialmente para a entrevista com André Jordan, chairman do André Jordan Group e conhecido como pai do turismo português. Ele explica que o reconhecimento ocorre pelo potencial turístico que conseguiu enxergar e disseminar no país ao longo de várias décadas, absorvendo todas as qualidades necessárias para que se tornasse uma potência no setor. Jordan destaca que “valorizar a própria cultura é etapa fundamental para ter um turismo único e prestigiado por estrangeiros”. A conversa faz parte da série “Conexão Brasil–Portugal” do Canal UM BRASIL.
Esta charge do Adão Iturrusgarai ilustra a entrevista com Paulo Portas, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal. Ele explicita que “o mundo precisa que Estados Unidos e China dialoguem em torno de interesses em comum”. A conversa faz parte da série “Conexão Brasil–Portugal” do Canal UM BRASIL.
Esta charge de Kleverson Mariano ilustra a entrevista com Sonia Guimarães, doutora em Física e professora no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Ela é a primeira mulher negra do País a se tornar doutora em Física. Sonia fala ao canal UM BRASIL sobre o duplo preconceito que as mulheres negras enfrentam, precisando comprovar a todo custo sua capacidade em Ciência e Tecnologia.
A charge de Adão Iturrusgarai ilustra a entrevista com Jaqueline Goes de Jesus, professora e biomédica do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (USP). Ela é coordenadora da equipe que fez o sequenciamento do vírus causador da covid-19 em apenas dois dias após receber a primeira amostra. Além de um marco para a saúde pública do País, o trabalho também auxiliou nos estudos internacionais para o desenvolvimento de vacinas. Durante a conversa, a biomédica explica que isso é resultado de anos de conhecimento específico e de financiamento público em ciência.
Esta charge de Benett ilustra a entrevista com Carmen Fonseca, pesquisadora do Instituto Português de Relações Internacionais da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa. Ela diz que, para o Brasil, foi mais difícil alcançar consensos em termos regionais (América do Sul) do que internacionais.
Esta charge de Adão Iturrusgarai ilustra a conversa do UM BRASIL com Wellington Vitorino, diretor-executivo do Instituto Four, organização responsável pelo ProLíder, programa voltado ao desenvolvimento de lideranças jovens. Segundo ele, a falta de diversidade nas lideranças é ruim economicamente para as empresas e socialmente para o País.
Nesta charge, Caco Galhardo retrata o movimento anticiência, tema da entrevista de Duília de Mello, astrônoma e consultora da Nasa, ao UM BRASIL. Ela diz que uma educação falha cerceia o embasamento dos estudantes e facilita o avanço desse tipo de movimento no País.
O cartunista Jean Galvão produziu esta charge para a entrevista com João Pereira Coutinho, cientista político e escritor português, sobre conservadorismo. Falando ao UM BRASIL, o entrevistado avaliou que o conservadorismo revanchista tem triunfado no mundo como inimigo da democracia liberal.
Esta charge de Kleverson Mariano ilustra a entrevista com Maria Fernanda Albuquerque, vice-presidente global de Marketing da Havaianas. Falando sobre o desafio de negócios consolidados em manter uma marca consistente e relevante no mercado, ela afirma que as empresas podem adotar estratégias que possibilitem a inovação nos negócios, respeitando o que faz parte do DNA da marca. A entrevista faz parte da série especial do Mês da Mulher.
Adão Iturrusgarai produziu esta charge para o UM BRASIL sobre a entrevista com a presidente da Blue Tree Hotels, Chieko Aoki, que faz parte da série especial do Mês da Mulher. Durante a conversa, ela fala sobre valores essenciais que devem guiar o empreendedorismo, como a responsabilidade pelo sucesso do negócio, a confianças nas pessoas, o reconhecimento das oportunidades certas, a criação de um círculo de laços – isto é, de conexões – e a identificação de um propósito.
Esta charge de Jean Galvão ilustra a entrevista do UM BRASIL com Bernardo Ivo Cruz, secretário de Estado da Internacionalização de Portugal. Segundo ele, melhorar a aproximação entre Brasil/Portugal e América Latina/Europa é fundamental para a superação de desafios mundiais, como transição digital e mudança climática.
Esta charge de Kleverson Mariano ilustra a entrevista com Paulo Abrão, diretor-executivo do Washington Brazil Office (WBO). Uma das principais reflexões que ele traz é de que a proteção do sistema democrático depende da reorganização do papel do Estado.
Benett fez esta charge para ilustrar o bate-papo com Ana Couto, especialista em branding. Ela faz uma reflexão importante sobre a necessidade de se repensar a chamada “síndrome de vira-lata” diante das mudanças da autoimagem do brasileiro.
Como o populismo se torna política e se perpetua no poder? Adão Iturrusgarai fez esta charge para o debate entre Bolívar Lamounier, sociólogo e cientista político, e Alexandre Padilla, presidente e diretor do Departamento de Economia da Universidade Estadual Metropolitana de Denver, nos Estados Unidos.
Esta charge do Adão Iturrusgarai ilustra a entrevista com Ana Toni, diretora-executiva do Instituto Clima e Sociedade. Segundo ela, “acabar com o desmatamento fará o Brasil cumprir o que prometemos na nossa legislação, no plano nacional de mudanças do clima, assim como a promessa feita à comunidade internacional, no Acordo de Paris”.
A charge do Alberto Benett desta segunda-feira, ilustra a conversa com Sofia Trombetta, diretora de Pessoas, Saúde e Bem-estar na Arcelor Mittal, siderúrgica centenária do ramo de aço. Para ela, em algum momento, será fundamental revisar a política interna de integridade – os pilares e valores corporativos –, avaliar como estes propósitos se conectam à sociedade e, ainda, entender se estão construídos em uma base de respeito.
Adão Iturrusgarai produziu esta charge para ilustrar a conversa com Preto Zezé, presidente nacional da Central Única das Favelas (Cufa). Segundo o entrevistado, “apesar da construção negativa a respeito da favela e das pessoas que nelas vivem, quando se trabalha com uma perspectiva diferente, de positividade, paramos de pensá-la como um local onde só há carência; vemos que se trata de um lugar de potências”.
Esta charge do Adão Iturrusgarai ilustra a conversa com Olavo Nogueira Filho, diretor-executivo do Todos Pela Educação, sobre o trágico legado da pandemia para a educação brasileira. O entrevistado diz que são necessárias ações para garantir que crianças e jovens permaneçam nas escolas e que “falta uma ação coordenada de forma nacional com Estados e municípios para avançarmos”.
De acordo com o economista, filósofo, escritor e imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), Eduardo Giannetti, sem se dar conta de suas ações, a humanidade demorou demais para entender o tamanho dos estragos que tem causado ao meio ambiente. Contudo, o mundo exterior não é o único em degradação.
Em razão de uma série de imposições sociais, vive-se, concomitantemente à ameaça ambiental, tempos de crise da natureza humana, uma vez que o processo civilizatório e o progresso tecnológico não entregaram o que prometiam: felicidade plena e bem-estar. Mas há também outra consideração: a ideia de associar riqueza a uma vida feliz não se sustenta.
O cartunista Adão Iturrusgarai ilustra, nesta charge, o bate-papo com as historiadoras Heloisa Starling e a portuguesa Isabel Corrêa da Silva. Elas analisam o bicentenário da Independência brasileira. Ainda que a história da busca por soberania abra espaço para fatos ocorridos longe das margens do Riacho do Ipiranga, todas as narrativas têm um ponto em comum: a anulação do papel das mulheres que contribuíram para a emancipação do País. As historiadoras apontam como as mulheres foram “esquecidas” nos documentos que registraram a desvinculação da emergente nação sul-americana dos ditames do reino de Portugal.
A charge do Adão Iturrusgarai desta segunda-feira, ilustra o bate-papo com a diretora do Instituto de Tecnologia e Liderança (Inteli), Ana Garcia e com o empreendedor em saúde e tecnologia, João Vogel, sobre o assunto. De acordo com Ana, todos os negócios do futuro estarão envolvidos com tecnologia e educação. Cada vez mais empresas buscam programas de formação e capacitação em determinadas áreas para seus funcionários. Já Vogel comenta que muitas empresas que precisam de mão de obra qualificada estão reduzindo suas expectativas em relação aos trabalhadores recém-graduados.
A charge do Caco Galhardo é baseada na conversa com a presidente da unidade Future Beverages and Beyond Beer, da Ambev, Daniela Cachich. De acordo com ela, empresas que se esquivam de temas relevantes para a sociedade dificilmente permearão o imaginário coletivo da população. Inclusive, no que diz respeito ao fortalecimento de marca, legado se constrói por meio de ações que impactam positivamente a vida dos cidadãos.
No que diz respeito ao papel da empresa, pôr em prática a pauta ESG significa devolver algo para o entorno em que está inserida. Para Mônica Marcondes, executiva do banco Santander, ainda é cedo para dizer se, no Brasil, o movimento por uma sociedade mais inclusiva, transparente e sustentável vai vingar. “Acho que insistir que o status que o atual vai promover a sustentabilidade é um pouco equivocado”, afirma.
A charge do Adão Iturrusgarai ilustra a conversa com o historiador econômico e professor do Insper, Vinicius Muller. Ele explica que o nível de desigualdade está comprometendo a nossa capacidade de gerar riqueza e de permitir ao País se desenvolver.
A charge do Jean Galvão ilustra a nossa conversa com a líder indígena Laura Yawanawá. Para ela, a floresta não é só dos povos indígenas e se não cuidarmos dela, estaremos nos autodestruindo, e isso afeta todos, pobres e ricos, na cidade e no campo, em todos os cantos. “Cuidar é ser gentil com a natureza e com o ser humano”, afirma.
Para o economista e pesquisador associado do Insper, Marcos Mendes, o Brasil adotou um modelo no qual o Estado se responsabiliza por apaziguar todos os conflitos sociais. O processo, realizado ao longo de décadas, utilizou o gasto público como forma de atender às demandas dos diversos grupos que integram a nação. De acordo com ele, o País se vê, na atualidade, em uma situação-limite, uma vez que todos os mecanismos de financiamento foram esgotados.
Para o fundador do instituto de pesquisa Locomotiva e do instituto Data Favela, Renato Meirelles, boa parte do povo brasileiro está cansada de anos e anos de crise econômica, com dificuldade de enxergar um futuro promissor para o País, está chamando mais para si a responsabilidade pela própria vida.
De acordo com o diretor-presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), Demi Getschko, no mundo contemporâneo, a tecnologia avança simplesmente porque é possível ir além do que já foi desenvolvido. Contudo, sem amparo ético ou filosófico, a Inteligência Artificial (IA) tende a se tornar uma ameaça, pois nem todas as decisões podem ser tomadas da maneira mais eficiente, ignorando questões morais e consequências humanitárias.
De acordo com a doutora Luciana Maria de Oliveira advogada associada sênior do Cescon Barrieu nas áreas de Comércio Internacional e Comércio Exterior, é importante que o Brasil não se filie aos movimentos de fechamento, de imposição de barreiras às exportações e de busca pela autossuficiência – de forma a não deixar de ser competitivo e de investir em seu mercado. Para ela, o Brasil ainda é muito fechado para as cadeias de produção e de valor, então, precisa se abrir mais e buscar contratos que beneficiem os investimentos internacionais. Charge do Alberto Benett!
A charge do Jean Galvão é baseada na conversa com o escritor, palestrante, administrador de empresas e referência em gestão empresarial, Max Gehringer. De acordo com ele, empresas exemplares, com boas práticas de governança, são construídas sob a condição de que diretores e líderes empresariais deem o exemplo, de modo que os funcionários se sintam estimulados a adotar comportamentos condizentes com os propostos pelo alto escalão. Do contrário, as frases que resumem a cultura do negócio não passam de sentenças vazias.
De acordo com a coordenadora do curso de Relações Internacionais da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), Fernanda Magnotta, o mundo do século 21 é multipolar, instável e com disputas entre valores heterogêneos. Mesmo sendo um cenário complicado, o que garante que as grandes nações não terminem em um enfrentamento completo são os elementos de dissuasão nas esferas militar, nuclear e econômica. Estes elementos fazem com que os países percebam que têm mais a perder do que a ganhar no enfrentamento. Charge do Adão Iturrusgarai!
A charge do Jean Galvão, desta segunda-feira, ilustra o bate-papo com o professor sênior do Programa de Ciência Ambiental do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE/USP), Ricardo Abramovay. Para ele, o principal desafio do País, no que diz respeito à Amazônia, é saber como se beneficiar das riquezas naturais do bioma, valorizando, ao mesmo tempo, as culturas material e espiritual dos povos da floresta, o que só será possível caso a agropecuária adote técnicas regenerativas no seu processo produtivo.
Conversamos com a diretora de Vocalização e Influência do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) e integrante do Comitê ESG da FecomercioSP, Valéria Café sobre como o consumidor se tornou mais exigente em relação à forma que as empresas operam. Charge do Adão Iturrusgarai!
Atualmente, qual a principal fonte de riqueza na economia? Para o consultor e autor do livro Economia criativa, John Howkins são: criatividade e imaginação. Na conversa, que inspirou a charge do Alberto Benett, Howkins explica que há uma consciência global de que o setor criativo, que usa talento e imaginação, não é apenas muito interessante para as pessoas envolvidas – se trata de uma forma real de negócio.
Por que persistem a avaliação negativa do modus operandi da Câmara dos Deputados e a percepção de afastamento da Casa em relação à sociedade? A charge do Adão Iturrusgarai é baseada na conversa com a cientista política e escritora, Argelina Cheibub Figueiredo. Para ela, apesar de cada um eleger o seu deputado, as decisões dependem de mais de 500 parlamentares. “As pessoas não têm confiança na capacidade de os outros escolherem. Isso tem a ver com uma visão elitista de que o pobre não sabe votar.”
A charge do Adão Iturrusgarai ilustra a conversa com o professor e coordenador do curso de bacharelado em Ciência Política da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Vítor Sandes. De acordo com Sandes, embora tenham atribuições semelhantes às do Congresso Nacional, as assembleias legislativas tendem a sucumbir ao predomínio dos governos estaduais, de modo que, a não ser por uma posição clara de oposição, deputados estaduais dificilmente se voltam contra o governador.
A charge do Caco Galhardo é baseada na conversa com o CEO e fundador da Dengo Chocolates, Estevan Sartoreli. No bate-papo, ele explica as estratégias que tornaram a Dengo Chocolates reconhecida pela agenda ESG. Além disso, avalia as deficiências da indústria cacaueira no mundo e comenta as ações que serão essenciais a qualquer negócio que queira sobreviver em um mundo onde tanto o consumidor quanto o trabalhador buscam por propósitos nas marcas.
Na sua opinião, o que leva o consumidor a fazer uma ligação clandestina de energia elétrica e de outros serviços, ainda que diante de vários riscos físicos?
A charge do Adão iturrusgarai, ilustra o bate-papo com a doutora em Antropologia Social, Hilaine Yaccoub sobre o assunto. De acordo com ela, além do “supercidadão” há outros perfis que ajudam a entender as situações econômicas e culturais do Brasil, tais como o morador de comunidades carentes em extrema pobreza.
A cofundadora e presidente do Instituto Think Twice Brasil, Gabriele Garcia falou ao UM BRASIL sobre o assunto. Na conversa, ela pontua que a ideia de debater, questionar ou politizar os direitos humanos revela que a sociedade ainda não entendeu o real significado dos direitos básicos inerentes a todas as pessoas. Além disso, respeitá-los é o ponto de partida de qualquer nação que almeje ser mais justa e igualitária.
De acordo com o professor de Economia Internacional do Insper e um dos maiores especialistas em China, Roberto Dumas, sim. Durante a conversa, Dumas destaca que as atuais sanções impostas à Rússia, em decorrência da invasão à Ucrânia, já provocam efeitos negativos na economia mundial. Contudo, o mesmo aplicado a Pequim, em uma eventual anexação de Taiwan, seria catastrófico para todo o planeta.
A charge do Adão Iturrusgarai é baseada na conversa com o psicanalista, psiquiatra, pensador e escritor, Jorge Forbes a política do “cancelamento”.
De acordo com Forbes, todos estão muito assustados com a polarização atual na sociedade. As pessoas estão finalizando relações familiares e de amizade em razão da polarização política. Sendo assim, Irmãos, pais, filhos e companheiros de trabalho estão se “cancelando”.
O cartunista Jean Galvão produziu esta charge especial para o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado hoje, 05 de junho. Desmatamento, aquecimento global, poluição, falta de planejamento na gestão pública. São muitos os desafios e é urgente a necessidade de repensarmos a nossa relação com o planeta. No UM BRASIL, temos uma série de entrevistas com especialistas sobre o tema.
Conversamos com o economista Claudio Ferraz, referência mundial em avaliação de políticas públicas, sobre o custo do Estado brasileiro. Ele comenta que, quando se pensa na capacidade estatal e na sua eficiência, está se falando em arrecadação de impostos, qualidade do Sistema Judiciário e funcionamento da burocracia.
A charge do Adão Iturrusgarai ilustra a conversa com professor sênior de Agronegócio no Insper, Marcos Jank. Ele comenta que o conflito entre Rússia e Ucrânia representa uma complicação econômica para o Brasil, em razão da grande quantidade que importamos deste insumo (85% do consumo), sendo a Rússia nosso principal fornecedor.
Qual a importância da produção sustentável por parte das empresas para a sociedade?
Conversamos sobre o assunto com a sócia da Mauá Capital para ESG e Novos Negócios e integrante do Comitê ESG da FecomercioSP, Carolina Costa. Na ocasião, ela explica que há muito o que as empresas podem fazer para educar e transformar o próprio ecossistema e suas cadeias de valor, mediante ações financeiras direcionadas a práticas mais sustentáveis.
Em sua entrevista ao UM BRASIL, Misael de Morais, professor da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e coordenador do Núcleo de Tecnologia Estratégica em Saúde (Nutes) destaca que projetos acadêmicos na área de Tecnologia precisam se debruçar sobre as necessidades reais da população. Para tanto, as universidades devem atuar de forma mais próxima ao setor privado.
Em entrevista ao UM BRASIL, Carlos Gustavo Poggio, pesquisador e professor de Relações Internacionais da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), acredita que a guerra entre os dois países simboliza o fim de um período no qual havia apenas uma potência no mundo e que no meio disso, o Brasil, sem se alinhar a nenhum lado, precisa cumprir o objetivo da política externa: colher benefícios para o seu desenvolvimento.
A charge do Alberto Benett ilustra a conversa com o economista e referência mundial em avaliação de políticas públicas, Claudio Ferraz sobre o assunto. Para ele, quando se pensa na capacidade estatal e na sua eficiência, está se falando em arrecadação de impostos, qualidade do Sistema Judiciário e funcionamento da burocracia, entre outros pontos. A partir disso, ele pondera, é preciso pensar em como atrair as melhores pessoas para o setor público, além de como gerar os incentivos de desempenho corretos.
A charge do Adão Iturrusgarai ilustra a conversa com o escritor, consultor em marketing e designer para sustentabilidade, André Carvalhal sobre o tema. Ele explica que o cuidado com o meio ambiente, as ações sociais e a aderência a condutas exemplares de governança – práticas de ESG – se tornaram questão de sobrevivência no mundo empresarial.
A charge do Caco Galhardo ilustra a conversa com José Pastore, presidente do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da FecomercioSP, e Fernando de Holanda Barbosa Filho, economista e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), sobre o assunto. No bate-papo, eles destacam que a reforma trouxe mais dinamismo e segurança a empregadores e trabalhadores e, desde então, vem afastando conflitos que antes “lotavam” os tribunais.
A charge do Jean Galvão é baseada na conversa com o economista, Heron do Carmo, reconhecido como um dos maiores especialistas em inflação do País. Para ele, o Brasil se acostumou com índices inflacionários superiores à média mundial. De acordo com Carmo, a manutenção do poder de compra da moeda ganha outros contornos quando a classe política percebe que é uma “questão importante do ponto de vista do eleitorado”.
Para Higor Cerqueira, fundador da startup Estude em Portugal, o aluno que busca se internacionalizar não precisa atravessar um caminho árduo para desfrutar completamente da experiência, tampouco deve enxergar o intercâmbio acadêmico como um isolamento fora de comunidades locais. E, comenta que, percebeu que os estudantes precisavam de algum tipo de suporte para atravessar todas as etapas de seleção, que não são iguais às nossas: “Um dos objetivos era explanar os avanços em termos de políticas entre Brasil e Portugal, sobretudo em relação aos protocolos internacionais que regularizam o Estatuto do Estudante Internacional, bem como o seu ingresso na União Europeia (UE)”, explica.
Em entrevista ao UM BRASIL, a CEO da DIMA Consult, Luana Ozemela defende que investir em diversidade gera lucro, traduz o ESG na prática e explica o que pode ser feito para que essa agenda não represente apenas uma “moda passageira” nos investimentos. “Eu não falo em aumentar a representatividade. Eu falo em capitalizar nas diferenças que essa diversidade traz. A diversidade racial e toda a diversidade de experiências e pensamentos que aquela pessoa traz para dentro da empresa, e o que isso pode impactar em desempenho financeiro”.
A charge do Alberto Benett ilustra nosso bate-papo com Rita von Hunty, arte-educadora e drag queen. Ela diz ter esperança de tempos melhores nos quais “uma geração possa crescer sabendo que existe uma possibilidade de ser queer sem que haja nenhum demérito nisso”. Além disso, ela espera que “a humanidade seja estendida para todos os corpos”.
A charge do Caco Galhardo é baseada na conversa com a empreendedora, investidora e educadora Camila Farani. Para ela, já estamos vivendo a era da economia de baixo contato (low touch economy), incluindo muitas empresas que tiveram de se adaptar às restrições no modo de operar. Contudo, nada substituirá o contato humano, de modo que o varejo físico não morrerá.
O que ainda é necessário fazer pela indústria 4.0?
A charge do Alberto Benett ilustra a conversa com o fundador e coCEO da TRACTIAN, Igor Marinelli sobre o assunto. Para ele, é preciso empoderar quem está na linha de frente.
“Mais do que para gestores e diretores, as soluções industriais precisam funcionar para as pessoas da operação”.
O Brasil chega ao bicentenário de sua independência às voltas com os mesmos problemas estruturais que marcaram a construção de nosso Estado-nação ao longo desses duzentos anos.
A charge que ilustra as perspectivas para 2022 é do Caco Galhardo!
Na entrevista, Daniela Weitmann, executiva de negócios e chefe do Departamento Digital da DLL fala da necessidade de se criar ambientes onde mulheres, negros e pessoas de perfis distintos se sintam representadas pelas lideranças e possam almejar chegar a estas posições.
Para a atual gerente de Marketing do Google Brasil, Christiane Silva Pinto, no que diz respeito à inclusão e à diversidade, recrutar profissionais negros é só “a ponta do iceberg”. Em entrevista ao UM BRASIL, ela comenta que além de criar mecanismos proativos de atração desses profissionais, as empresas comprometidas com a inclusão precisam viabilizar e apoiar o seu desenvolvimento, tendo em vista as condições desfavoráveis de formação que a grande maioria enfrentou ao longo da vida.
A charge do Jean Galvão ilustra a conversa com o economista, Fabio Giambiagi, que falou sobre o assunto.
Para ele, a lição que se aprende da leitura dos bons casos de política fiscal é que é necessária uma combinação de três coisas: uma liderança firme do governador em sustentar as medidas responsáveis, até mesmo as impopulares; uma capacidade de articulação política; e uma boa equipe.
A charge do Caco Galhardo é baseada na conversa com o advogado, jurista e ativista português, Adolfo Mesquista Nunes. Ele defende o movimento globalista, destaca que a globalização é a responsável por aumentar riqueza, diminuir desigualdade e prover melhores condições de vida em todos os cantos do mundo.
A charge do Adão Iturrusgarai ilustra a entrevista com o pesquisador associado ao Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa (IEP-UCP), Bernardo Ivo Cruz, que considera que, no século 21, nenhum país é verdadeiramente soberano como um dia já foi.
Além da relação da sociedade com as redes sociais, no bate-papo, Manoel Fernandes também fala sobre temas como notícias falsas disseminadas por representantes públicos, polarização na política, desafios do jornalismo para manter a atenção do público e as eleições de 2022.
A charge do Caco Galhardo ilustra a conversa com professor do Teachers College, da Universidade Columbia, e pesquisador nas áreas de Novas Tecnologias e Ensino, Paulo Blikstein, que avalia que é preciso financiamento, treinamento e recursos adequados para uma melhora efetiva nas condições de aprendizagem.
Em entrevista ao UM BRASIL, Itamar Vieira Junior repercute os temas tratados no seu livro “Torto arado”, como a violência, a herança da escravidão e a extrema vulnerabilidade no cotidiano brasileiro. Na ocasião, Vieira Junior ainda pontua que sua experiência como servidor público, trabalhando com populações do campo na Bahia e no Maranhão, é a base para a obra.
Em sua entrevista mais recente ao UM BRASIL, a CEO da RM Consulting, Rachel Maia destaca que as empresas precisam ter metas mais ambiciosas de diversidade nos cargos de liderança.
As charges do Jean Galvão resumem e fazem um retrospecto deste ano em que a saúde pública continuou cambaleando (ou teve uma leve melhora?); novos líderes mundiais chegaram ao poder com ar de esperança, enquanto em outros cenários: investigações, descaso e irregularidades; o primeiro lançamento de uma viagem da SpaceX, sem astronautas, ao espaço; e as alarmantes mudanças do clima. Sabia que as ações humanas levaram a um aumento de 1,07% na temperatura do planeta? É o que aponta o mais recente relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).
A pandemia aumentou ainda mais o número de desempregados no País. Como o mercado deverá se comportar após a crise? Conversamos com Joana Silva, economista sênior do Banco Mundial, sobre o tema. De acordo com descobertas recentes de um estudo, após três anos de um período de recessão, em média, tem ocorrido a extinção de 3% dos empregos formais, além da expansão da informalidade, na América Latina. Esta dinâmica tem efeito mais perverso sobre pessoas menos escolarizadas, que demoram até dez anos para recuperar os níveis antigos de renda.
Realizamos um debate com o diretor de redação da “Folha de S.Paulo”, Sérgio Dávila, e a editora de Diversidade do mesmo jornal, Flavia Lima, sobre o papel da imprensa na atualidade. Num período no qual as redes sociais são inundadas de opiniões, o jornalismo convive com tentativas de desqualificá-lo, graças a reportagens que desagradam os mais distintos grupos organizados.
A charge do Caco Galhardo, ilustra a nossa entrevista com a vice-presidente do Painel Intergovernamental Sobre Mudanças Climáticas (IPCC), Thelma Krug, que fala sobre o novo relatório do IPCC sobre o rápido avanço das mudanças do clima no planeta e alerta sobre o que aguarda um mundo que não reage: “Estamos falando de um futuro inviável, de seca e falta de água”.
A charge do Adão Iturrusgarai ilustra o debate em que reunimos Lara Mesquita, Hannah Maruci e Graziella Testa, para avaliar o conteúdo da reforma e como toda a tramitação dela está permitindo a participação social nas mudanças. Além disso, elas comentam sobre as propostas que podem gerar retrocesso.
Na sua opinião, o sonho da Constituição é ou não uma realidade? Conversamos com Joaquim Falcão, jurista, professor de Direito da Fundação Getulio Vargas (FGV) e imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), sobre este assunto. Para ele, a Carta Magna é um ideal que não deve ser confundido com o Brasil real.
Já ouviu falar sobre a agenda ESG? Conversamos com Luiz Maia, atual vice-presidente do Conselho de Ética da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) e mentor da Endeavor Brasil, sobre o tema. Para ele, a adesão à agenda ESG é caminho sem volta. Na entrevista, ele explica que métricas de aferição de valor já não podem ser apenas financeiras, mas com atributos ESG. “Já se entende que o papel da empresa não é somente o de gerar lucro financeiro.”
Como quebrar a discriminação de gênero na sociedade, principalmente no trabalho? A charge do Alberto Benett, é para ilustrar o papo que gravamos com a pesquisadora e economista-chefe do banco BOCOM BBM, Cecilia Machado. Para ela, as políticas públicas podem induzir mudanças de comportamento.
Para Simon Schwartzman, sociólogo, membro da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e ex-presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil precisar oferecer um leque de opções para os jovens que chegam ao ensino médio, bem como caminhos que tenham a ver com suas condições, interesses e motivações.
Assistiu à nossa entrevista com a cientista política e professora da Universidade de São Paulo (USP), Maria Tereza Sadek? Na conversa, Sadek fala sobre o desenvolvimento do Poder Judiciário brasileiro ao longo do século 20 e avalia o Estado atual. Além disso, comenta o processo de inclusão pelo qual o Poder Judiciário brasileiro tem passado nas últimas décadas, tornando-se mais diversificado.
Conversamos com Adriano Pires, economista e diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), sobre o tema – que inspirou a charge do Caco Galhardo. Na entrevista ao UM BRASIL, o economista comenta sobre o Brasil viver de sobressaltos e pesadelos com crises energéticas, nascidas não da falta de chuva, mas de falhas na implementação de um plano que diversifique as nossas matrizes energéticas.
A charge de hoje é do Jean Galvão, baseada na conversa que gravamos com o diretor de Desenvolvimento Sustentável da Braskem, Jorge Soto. Na entrevista ao UM BRASIL, ele explica que a economia circular visa a facilitar o uso eficiente de recursos naturais, cada vez mais escassos. “Este desafio faz necessária a utilização destes recursos da melhor forma, mantendo, regenerando ou, até mesmo, agregando ao seu valor.”
Por qual motivo algumas pessoas e, até mesmo autoridades, não respeitam o luto alheio? Para a psicanalista e diretora do Instituto Gerar, Vera Iaconelli, a resposta reside no medo de amar. Este foi o tema da entrevista concedida ao UM BRASIL e inspiração para a charge do Adão Iturrusgarai.
A charge do Adão Iturrusgarai ilustra a conversa com a historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz. Para ela, a desigualdade que se afirma no Brasil é pela questão de renda, o que torna o Brasil não um país pobre, mas de pobres. “Sabemos que, depois da pandemia, sairemos mais pobres e ainda mais desiguais.”
Em entrevista ao UM BRASIL, Allison Fedirka, diretora de Análise da consultoria norte-americana Geopolitical Futures, afirma que o País, apesar das seguidas crises econômicas e políticas que atravessa desde a década passada, ainda detém fundamentos que podem alçá-lo a posições mais distintas no jogo político internacional.
Em entrevista ao UM BRASIL, Lira Neto destaca que “o futuro vai nos cobrar pelos atos e pelas omissões” vistos no Brasil contemporâneo. Qual a sua opinião sobre esta afirmação?
“Começamos a naturalizar o discurso violento e preconceituoso, inclusive quando era enunciado em defesa da liberdade de expressão. Isto é, da forma mais cretina, tentamos estabelecer um contraponto ao politicamente correto numa adesão total ao politicamente incorreto, sem limites.”
A charge é do Caco Galhardo!
A charge do Alberto Benett ilustra a conversa que gravamos com Sarah Maslin, jornalista americana que assina o mais recente relatório especial da revista “The Economist” sobre o Brasil.
Para ela, a dificuldade das #reformas no País não se deve apenas por diferenças regionais ou desigualdade, mas também por causa do #sistemapolítico. “Não é fácil convencer parlamentares a fazer as reformas, e, muitas vezes, estas acabam gerando problemas em outros aspectos, como no fiscal. Para controlar o crescimento dos # gastos públicos por meio de reforma, por exemplo, também será necessário repassar recursos a quem votará no projeto.”
Conversamos com Tathiane Piscitelli, coordenadora do Núcleo de Direito Tributário da Fundação Getulio Vargas (FGV-Direito) de São Paulo, sobre o assunto. Para ela, é preciso reduzir as desigualdades que afetam as pessoas mais pobres. “Se olharmos para o modelo de distribuição das bases econômicas da tributação, veremos que temos um sistema muito focado no consumo, e isso atrai, por consequência, a regressividade. Em outras palavras, os mais pobres pagam proporcionalmente mais tributos do que os mais ricos, quando olhamos para a tributação do consumo. É uma característica do nosso sistema.”
Charge do Jean Galvão!
Conversamos com o jornalista e analista internacional Lourival Sant’Anna sobre a democracia no decorrer da história. “Quando toda uma geração é atingida pelo trauma do autoritarismo, isso é repassado para filhos e netos. No entanto, esse trauma vai se diluindo aos poucos, ocasionando altos e baixos na defesa da democracia pela sociedade”, explica o Sant’Anna, que também é autor do livro O estado da democracia: 100 colunas no Estadão sobre o grande desafio do nosso tempo. Na conversa, ele também comenta como traços históricos corroboram com a dificuldade de se concretizar a democracia na América Latina.
Desde o início da pandemia, causada pelo covid-19, a aceleração tecnológica aconteceu de forma bastante rápida em todo o País. Porém, se limita a uma pequena parte da população, como quem atua em profissões intelectuais e criativas. A charge do Adão Iturrusgarai ilustra o nosso bate-papo com o cientista-chefe do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS Rio), Ronaldo Lemos. Para ele, se a evolução tecnológica continuar avançando de forma concentrada como está, poderá causar cisão social.
“Meu temor é que tenhamos uma divisão mesmo, até cultural, entre duas novas classes, que passariam a ser mais demarcadas, com modos de trabalho, vida, valores, interações culturais, desejos e aspirações muito diferentes.”
A charge do Adão Iturrusgarai é baseada na conversa que gravamos com o cientista político e sócio-diretor da Prospectiva Consultoria, Ricardo Sennes. Em sua nova entrevista ao UM BRASIL, o também economista falou sobre os principais aspectos que impedem o País de se tornar mais competitivo. “O ambiente é muito inseguro, instável e antiempreendedor, inviabilizando tanto as obras de infraestrutura complexas no Brasil como os centros de inovação em pesquisa. A dificuldade regulatória para projetos de inovação radical nos campos da ciência e do empreendedorismo empresarial é imensa.”
No papo com o jornalista Jaime Spitzcovsky, Sennes ainda explicou como o Brasil poderia integrar projetos de desenvolvimento, de acordo com os diferenciais de cada parte do País.
Esta charge do Alberto Benett foi produzida para ilustrar a entrevista com o físico e deputado português Alexandre Quintanilha.
Na ocasião, Quintanilha falou sobre a relação entre ciência e sociedade, abordando os pontos que fragilizam o trabalho científico pelo mundo: “Os próprios trabalhadores do conhecimento são forçados a exagerar [diante das fontes de recursos] a importância do trabalho que estão fazendo, caso contrário, não há financiamento. Novamente, isso coloca o conhecimento em uma posição frágil”
A charge do Jean Galvão é baseada na entrevista que realizamos com o cônsul-geral de Israel em São Paulo, Alon Lavi. Sabia que, atualmente, o Brasil é o maior parceiro econômico-comercial de Israel na América Latina? Qual a sua opinião sobre esta parceria?
Para Alon Lavi há oportunidades promissoras para acordos firmados nesta parceria, já que Israel se destaca pelo grande potencial de desenvolvimento tecnológico e inovação. “Uma das iniciativas que queremos realizar é a de trazer startups para projetos-piloto aqui, no Brasil, com empresas locais, com o apoio do governo israelense. Queremos ainda ampliar os acordos locais que já temos”, ele ressalta.
A charge do Caco Galhardo é inspirada na conversa que gravamos com o historiador, escritor e brasilianista Marshall Eakin.
Para ele, o País precisa unir as pessoas em torno das possibilidades da democracia, justiça social e da busca por representantes que tragam estabilidade política e econômica.
Na entrevista, Eakin fala ainda sobre a busca do País por uma identidade nacional.
A charge de hoje é do Alberto Benett. Em parceria com o Columbia Global Centers | Rio de Janeiro e o Center on a Global Economic Governance, realizamos uma entrevista com o diretor de Estudos de Países do Departamento de Economia da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Álvaro Santos Pereira sobre o Brasil na perspectiva global . Pereira analisa que, mesmo o Brasil tendo uma das maiores economias do mundo, ainda é um dos países mais fechados ao comércio internacional. Para ele, a abertura comercial não traria apenas benefícios econômicos ao País: “Se o Brasil se abrir, não vai só crescer muito mais, mas vai aumentar a sua importância no mundo de forma avassaladora”.
O que deve ser feito para mudar a realidade da mulher brasileira? Conversamos com a fundadora da Rede Mulher Empreendedora, Ana Fontes, sobre o tema. Na ocasião, ela fala da situação de muitas mulheres chefes de família agravada pela pandemia, além de destacar que somente políticas de Estado têm o poder de mudar a realidade do que é ser mulher no País, adotando medidas de um programa de transferência de renda. Ana ainda ressalta a importância da diversidade para que as empresas não deixem de ganhar em economia e inovação.
Adão Iturrusgarai produziu a charge de hoje baseada na entrevista que realizamos com a presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza e do Grupo Mulheres do Brasil, Luiza Helena Trajano.
Ao UM BRASIL, Luiza fala sobre a desigualdade social perante a crise de saúde pública que assola o País. Para ela, a pandemia escancarou o já tão conhecido desequilíbrio socioeconômico.
Hoje, uma das principais líderes femininas do Brasil, Luiza Trajano também falou sobre a sua trajetória, atribuindo o sucesso à família. “Levei esta vantagem de viver em um lugar onde as mulheres já tinham esta força. E a minha família acreditava muito na força feminina.”
A charge desta semana é de Alberto Benett, para ilustrar a nossa conversa com a presidente da SAP Brasil, Adriana Aroulho. Na entrevista, conduzida pela jornalista Juliana Rangel, ela fala sobre como a diversidade e a inclusão de mulheres em cargos de liderança são chaves importantes para a inovação empresarial. “É um conjunto de ações que irá garantir que cheguemos lá: atrair as mulheres; garantir a diversidade nos processos de seleção, além de equidade salarial para homens e mulheres (com as mesmas responsabilidades); e programa de mentoria para aceleração do desenvolvimento às mulheres contratadas.”
O cartunista ilustra a entrevista de Ana Couto, designer especialista em branding, para o UM BRASIL sobre a construção de valor nas empresas e a busca por uma identidade do povo brasileiro: “Nós não temos um valor identificado como único. Temos um país que não tem identidade própria”. Para ela, os principais símbolos do País – futebol, samba e carnaval – foram construídos baseados em problemas muitos sérios, como a desigualdade e a corrupção.
Jean Galvão produziu esta charge para ilustrar o nosso bate-papo com o diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI), do Senado Federal, Felipe Salto.
Na entrevista, conduzida pela jornalista Juliana Garçon, Salto fala da crescente dívida do País em 2021, apesar dos esforços para conduzir o gasto público da melhor forma. O economista acredita que, antes de tudo, o governo deve agir para o fim da situação de calamidade para, depois, pensar no tamanho do ajuste fiscal que deverá ser feito a fim de ajustar a dívida, causada pela crise econômica.
A charge do cartunista Adão Iturrusgarai ilustra a nossa conversa com o diplomata Sérgio Amaral. Durante o papo exclusivo com o jornalista Jaime Spitzcovsky, Amaral, que esteve à frente da embaixada brasileira nos Estados Unidos entre 2016 e 2019, analisa o atual cenário da política externa brasileira e como o País tem sido deixado de lado em grandes negociações entre países.
A falta de investimentos na ciência no Brasil foi criticada pela cientista Lygia da Veiga Pereira em entrevista ao Canal UM BRASIL. A especialista debateu como a ciência é um motor fundamental para as questões sociais e o impulsionamento da economia. “É muito difícil ser competitivo nessa situação, e acho que estamos tendo uma lição disso nesse período de pandemia, pois todos correram aos cientistas para saber que vírus é esse, como nos proteger, como tratar e prevenir, etc. É a ciência que responde”, comenta Lygia na entrevista.
A charge desta semana é do Benett e ilustra a conversa do canal UM BRASIL com o Fernando Limongi, professor da Universidade de São Paulo (USP) e um dos principais cientistas políticos do País. O especialista fez uma crítica sobre a relação entre o governo federal e o Congresso Nacional. Na entrevista a Humberto Dantas, Limongi ainda expôs as suas ideias em relação às novas reformas políticas que o Brasil terá que passar para alcançar a prosperidade.
No começo de 2020, a população se viu obrigada a ficar em suas casas para conter a propagação do coronavírus. Isoladas, as pessoas ficaram preocupadas com saúde, emprego, economia e vida social, gerando muito estresse e ansiedade. Para se distrair das preocupações, ler livros, assistir a séries e filmes e acompanhar lives foram algumas das alternativas adotadas para manter a saúde mental durante longos meses. Em qual delas você apostou? Para este ano, uma opção é assistir aos vídeos do canal UM BRASIL, que trazem debates e entrevistas com grandes especialistas sobre economia, comunicação, política, saúde pública, sociedade e muito mais. A charge desta semana é do Adão Iturrusgarai!
A charge desta semana, do Adão Iturrusgarai, ilustra a conversa sobre sustentabilidade e governança corporativa realizada pelo canal UM BRASIL com o CEO da gestora de ativos BlackRock no País, Carlos Takahashi.
Em entrevista, mediada pela mais nova entrevistadora do UM BRASIL, a jornalista Juliana Garçon, Takahashi ressalta que mesmo a agenda ambiental sofrendo com os desencontros por parte dos governos ao redor do mundo, inclusive o do Brasil, muitas empresas privadas vêm se destacando ao incorporar ações sustentáveis do ponto de vista dos negócios.
Como o Brasil enxerga as questões ambientais? Em entrevista ao canal UM BRASIL, a economista e cientista política Julia Sekula debateu sobre a falta de atenção dos governadores para a construção do desenvolvimento sustentável no Brasil, além da falta de incentivo e investimento no setor ambiental e falta da inserção do tema nos debates políticos e econômicos do país.
A charge do Caco Galhardo ilustra o debate que gravamos com os juristas José Eduardo Faria e Oscar Vilhena. Na ocasião, ambos, analisam que a democracia de um país não pode ser indiferente a ataques e, ainda, falaram sobre como a Lei de Segurança Nacional (LSN) tem sido utilizada como forma de intimidação nos últimos anos.
A charge desta semana é de Adão Iturrusgarai e ilustra a conversa com a filósofa e doutoranda em Filosofia Africana, Katiúscia Ribeiro. A entrevista feita em 20 de novembro de 2020, dia da Consciência Negra no Brasil, em parceria com a Brazilian Student Association (BRASA), foi mediada pela jornalista Joyce Ribeiro, em colaboração especial e contou com a participação dos estudantes da instituição. A especialista debateu sobre a urgência de uma reforma nas disciplinas escolares, com o intuito de dar voz a pensadores negros, já que é importante entender que a história deste povo não é construída apenas pelas agressões que sofrem historicamente. Além disso, a filósofa ainda falou sobre a situação atual de violência contra negros, que vem crescendo nos últimos anos.
“Isso pode incomodar muita gente, mas o Brasil não é uma das dez ou 15 prioridades de Biden ou de qualquer outro presidente norte-americano”, conclui Thiago de Aragão em entrevista ao Canal UM BRASIL. O sociólogo, internacionalista e diretor de estratégia da Arko Advice, Thiago de Aragão falou sobre a transição presidencial dos Estados Unidos e como fica a relação do país com o Brasil nos setores governamental e privado. A charge desta semana é do Adão Iturrusgarai!
Em entrevista ao canal UM BRASIL, João Bilhim, professor visitante da Universidade de Brasília (UnB) e do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), em Lisboa (Portugal), fala sobre a Reforma Administrativa e como o Estado deixou de ser o produtor de políticas públicas. “O modelo tradicional da administração pública implodiu entre as décadas de 1980 e 1990. Naquele momento, o Estado praticamente dominava tudo, era o grande produtor. Hoje, é apenas um entre muitos players, desempenhando um papel secundário, embora nunca irá perder sua principal função: a de regular estas ações”, afirma o professor, que participou da organização da reforma administrativa em Portugal.
A charge desta semana é do Caco Galhardo e ilustra a conversa com o embaixador aposentado Sérgio Duarte, que analisou como as controvérsias em relação à segurança nacional e as políticas de preservação do meio ambiente derivam para outras pautas. Duarte também debateu a falta de união dos países para lidar com a pandemia de covid-19.
Com a pandemia do novo coronavírus, o canal #UMBRASIL viu suas gravações presenciais, ajustes de câmeras e luzes e o tão famoso contato pessoal se transformarem em encontros virtuais.
Mesmo com o distanciamento social, nossos convidados nos receberam em suas casas e continuaram a compartilhar informações, proporcionando mais diálogos e debates.
A charge de Adão Iturrusgarai ilustra os bastidores do canal UM BRASIL durante 2020. Agradecemos profundamente a generosidade e a paciência de nossos convidados para a produção deste conteúdo, após um ano tão incomum.
Um feliz 2021! Deixe aqui nos comentários o que você espera no próximo ano!
Qual foi o momento mais marcante destes 12 meses para vocês?
Resumir 2020 em um ano atípico seria pouco para tudo que passamos nos últimos meses. Com a crise de saúde provocada pelo novo coronavírus, a população mundial se viu presa em suas próprias casas, mas passou por outras tribulações também, como crise econômica, política e até mesmo ambiental.
Todos esses acontecimentos, que estruturaram 2020, foram retratados pelo chargista Jean Galvão, nesta charge que entrou no volume 461 da revista Problemas Brasileiros, em edição especial lançada com o canal UM BRASIL.
Com entrevistas, artigos e ensaio, a publicação reuniu vozes muito importantes das seguintes áreas: Cultura, Educação, Economia, Filosofia, História, Saúde, Sustentabilidade e muito mais.
Como retratar o Brasil de 2020?
A charge do Adão Iturrusgarai ilustra a entrevista da historiadora e cientista social Heloisa Starling ao canal UM BRASIL.
De acordo com ela, no Brasil, embora todos digam ser republicanos, na realidade, “não se tem orgulho da democracia”. Na conversa, Heloisa ainda comentou a crise de saúde pública que afetou a economia e a política do País, além de traçar um paralelo entre o coronavírus e a gripe espanhola.
A charge desta semana, do Caco Galhardo, ilustra o nosso debate com a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em entrevista ao UM BRASIL em parceria com a Brazilian Student Association (BRASA), a ministra discute como a polarização de opiniões está afetando o cenário atual do Brasil.
Para Cármen Lúcia, estamos passando por um momento de “surdez”, em que não queremos escutar o outro, criando um mundo polarizado de opiniões únicas. “São mesmo tempos difíceis – e difíceis, inclusive, por causa da pandemia, da questão econômica e porque temos este aguçamento de ânimos contrários acirrados e, muitas vezes, virulentos”, ressalta.
A ministra ainda debate sobre a violência contra mulher, a representatividade feminina em cargos políticos, a fome e assuntos relacionados ao Judiciário.
A pandemia, que provocou uma crise na saúde pública, tornou ainda mais visíveis os problemas da desigualdade social, que deixam as pessoas mais vulneráveis a contrair o vírus do covid-19, além de mostrar o despreparo dos governantes para lidar com a doença.
Em entrevista ao UM BRASIL, o editor-chefe da revista científica The Lancet, Richard Horton, afirma que os alertas feitos pela China no começo da pandemia foram ignorados, e os países liderados por governos populistas – como os do Brasil, da Índia e dos Estados Unidos – continuam se negando a ouvir cientistas e especialistas. Isso tem causado contínuo aumento dos números de casos. A charge que ilustra o bate-papo é do Adão Iturrusgarai!
A charge é do Adão Iturrusgarai.
A charge desta semana é do Jean Galvão e ilustra o nosso papo com o palestrante e apresentador do podcast “Café Brasil”, Luciano Pires, sobre a importância do debate no País.
A charge do Benett desta semana ilustra o papo que realizamos com a economista Gabriela Mendes!
Em entrevista ao canal UM BRASIL, ela fala sobre a importância de as boas práticas em torno do controle de gastos pessoais chegarem aos mais pobres. “A ostentação só é problema quando se está no CEP errado. Carros de luxo e roupas de marca sempre existiram, mas só se tornam ostentação quando estão na favela”, afirma.
Em meio ao caos que estamos vivendo, o que podemos esperar do futuro? Conversamos com o sociólogo Bernardo Sorj sobre o assunto! Para ele, a ideia de que o futuro será melhor não se confirma mais, já que as políticas que levaram o País à desigualdade social que vemos hoje diminuíram as ofertas de uma vida melhor, os empregos de qualidade e a ideia de um futuro promissor para todos. A charge é do Adão Iturrusgarai!
Você já assistiu a nossa entrevista com o economista André Lara Resende sobre a política econômica brasileira? Para Lara Resende, a economia brasileira, que antes era marcada pela irresponsabilidade fiscal, passou a conviver com uma grande obsessão pelo extremo oposto. O papo é ilustrado pelo Caco Galhardo!
César Jiménez Martínez, professor do Global Media and Communications at Cardiff University School of Journalism, Media and Culture, em conversa com o canal UM BRASIL, acredita que o mundo pós-pandemia será muito mais fechado e mais nacionalista. Qual a sua opinião sobre a afirmação do especialista? Jiménez também fala sobre o papel da mídia na pandemia, além de traçar um paralelo entre a atual imagem negativa do Brasil no cenário internacional e os protestos de 2013. A charge é do Adão Iturrusgarai!
O que você acha sobre a ideia de que liberdade é um princípio coletivo? Para o filósofo e educador Mario Sergio Cortella, se alguém não é livre, ninguém é livre. “A noção de liberdade é um princípio coletivo. A liberdade só se exerce na vida coletiva, assim como os direitos humanos. Não existe liberdade exclusiva que somente eu tenha ou que seja possível de ser exercida na solidão.” Em conversa conduzida pelo jornalista Renato Galeno, Cortella aborda também alguns temas do seu livro mais recente, “A diversidade: aprendendo a ser humano”. A charge é do Adão Iturrusgarai!
Para o fundador da Cyrella, Elie Horn – uma das figuras mais importantes do País quando o assunto é filantropia –, é melhor ser otimista do que pessimista. “Eu vejo o copo meio cheio, e não meio vazio. Durante entrevista ao canal UM BRASIL, Elie afirma que o bem é fundamental para a existência do ser humano e ressalta que a oposição precisa trocar o caráter destrutivo pelo desejo de construir. A charge é do Jean Galvão!
Em entrevista ao Canal UM BRASIL, a presidente da Falconi Consultoria, Viviane Martins, falou sobre o impacto da pandemia do covid-19 ao setor empresarial e apontou os principais caminhos encontrados pelas empresas para manter os negócios funcionando este ano. “As pequenas e médias, em geral, trabalham com o caixa muito justo e algumas, às vezes, vivem até no cheque especial. A primeira missão, de fato, é sobreviver, e aliar a gestão ao crédito é, neste momento, talvez, a única receita de bolo que se pode ter.” A conversa ilustrada nesta charge do Jean Galvão!
A capacidade de testagem para o coronavírus tem sido o maior problema conjuntural do País, segundo o médico sanitarista Gonzalo Vecina Neto, em entrevista ao UM BRASIL.
Vencina Neto fala sobre as ações de saúde pública, a distribuição de recursos emergenciais feita pelo governo e a desigualdade social, que ficou ainda mais evidente durante a pandemia. “Quem vai à periferia questiona por que tanta gente na rua. Mas não é que o povo goste de estar na rua neste momento; essas pessoas têm de sair de manhã para poder comer à noite.” A charge é do Caco Galhardo!
A charge de hoje é do Adão Iturrusgarai, baseada no papo com a consultora especializada no desenvolvimento e aperfeiçoamento de estratégias de diversidade Ana Bavon.
Para Ana, não olhar para a população negra prejudica a retomada da economia brasileira neste período marcado pelo covid-19. “A questão racial é economicamente burra, não tem outra palavra.”
A charge do Adão Iturrusgarai ilustra a conversa que realizamos com a médica geriatra e sócia-fundadora da Casa do Cuidar, Dra Ana Claudia Quintana Arantes sobre o luto daqueles que perderam pessoas queridas na pandemia.
Na conversa, a médica falou sobre as mortes em todo o mundo causada pelo coronavírus e o quanto o distanciamento emocional aumenta a dor da perda. “O massacre acaba sendo mais dolorido quanto maior a presença desse distanciamento emocional, do ‘não estou nem aí’”.
Em meio à pandemia de covid-19, as desigualdades social e econômica ficaram ainda mais escancaradas. Por isso, em algum momento você já se perguntou como as pessoas que vivem em situações precárias em todo o mundo estão se protegendo contra o vírus? A charge de Jean Galvão desta semana ilustra a conversa da juíza sul-africana e antiga alta comissária da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Navanethem “Navi” Pillay, ao canal UM BRASIL, que fala sobre a situação dos direitos básicos das pessoas no cenário atual. Para ela, é alarmante que o Brasil esteja entre os quatros países mais seriamente afetados.