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Cada vez mais o impacto climático está afetando o mundo dos negócios. Por essa razão, a discussão acerca do tema deixa de ser “ideológica” e passa a entrar para a agenda das empresas no Brasil. É o que pensa Angela Pinhati, diretora de Sustentabilidade da Natura.
“Todos os empresários que têm o bom senso de olhar a crise climática como um risco podem se antecipar e prever medidas de mitigação e de resiliência da cadeia”, recomenda.
Às vésperas da 30ª Conferência da ONU sobre as Mudanças Climáticas (COP30), Angela acredita que o País deve apresentar ao mundo soluções para promover o desenvolvimento social e alavancar a economia a partir da agenda climática.
Em entrevista à Revista Problemas Brasileiros e ao Canal UM BRASIL, ilustrada pela charge de Adão Iturrusgarai, a executiva fala sobre as oportunidades que se abrem às empresas e à Nação na era da emergência climática.
“Como anfitrião, temos uma oportunidade única: trazer a bioeconomia à mesa”, afirma. A executiva cita o modelo baseado no uso dos recursos naturais para promover desenvolvimentos econômico e social. Hoje, as projeções indicam a geração de US$ 8,1 bilhões ao ano, até 2050, só na Amazônia, por meio da bioeconomia.
Já a regulação do mercado de carbono, que acaba de ser aprovada no Congresso Nacional, ajuda a monetizar as ações de sustentabilidade e viabiliza a transição para uma matriz de menor impacto, completa a executiva.
A diretora de Sustentabilidade da Natura ainda espera mudanças no setor produtivo após a COP30. “Temos a oportunidade de trazer outras indústrias que façam sentido para o País, dada a nossa matriz energética. Mas nós precisamos de uma estratégia muito bem desenhada e estabelecida pelo País. Para mim, essa é a expectativa”, finaliza.
O clima tem sido tema, cada vez mais, de um debate estratégico global. Mas, para o economista Otaviano Canuto, as mudanças climáticas reforçam desigualdades entre os países.
“Os efeitos serão sentidos, particularmente, nas áreas mais pobres do planeta, que não têm muito a ver com a criação do problema. Por isso é um processo tão assimétrico: foi gerado, primordialmente, pelo consumo de combustíveis fósseis nas economias avançadas”, explica, em entrevista ao Canal UM BRASIL, ilustrada pela charge de Adão Iturrusgarai.
Para Canuto, em meio à emergência climática, o Brasil deve fazer valer o power shoring — estratégia que se baseia na exploração da disponibilidade de energia limpa e barata para gerar vantagem competitiva e atrair setores intensivos no uso de energia.
“Essa capacidade de produzir energia renovável a baixo custo é uma fonte de atração para indústrias de alumínio e todas as indústrias que são intensivas em energia”, conclui.
O Brasil deve assumir uma posição de destaque internacional em meio à emergência climática. É o defende Thiago de Aragão, membro sênior do Center for Strategic and International Studies (CSIS) e CEO da Arko Advice Internacional, em entrevista ao Canal UM BRASIL — uma realização da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) —, com o apoio da Escola de Governo da Organização dos Estados Americanos (OEA).
“A crise climática não é mais um tema que pertence a uma categoria ideológica, como muitas vezes foi colocado, tampouco uma abstração”, afirmou, em conversa ilustrada pela charge de Caco Galhardo.
A desastrosa enchente no Rio Grande do Sul, a seca histórica na Amazônia e uma temporada extrema de furacões nos Estados Unidos são apenas alguns casos, entre muitos outros, que escancaram a gravidade da mudança climática e seus efeitos — que, para Aragão, são muito mais amplos do que parecem.
Segundo o CEO, está cada vez mais claro que essa é uma pauta econômica e financeira, que se materializa em temas como a ameaça à segurança alimentar. Nos casos brasileiro e norte-americano, os desastres climáticos impactaram e colocaram na berlinda a produção agrícola.
Aragão destaca que o lugar do Brasil no mundo deve estar ligado diretamente à pauta climática — que assume uma relevância global cada vez maior. “Nós não precisamos sair muito daquilo que nos compete, que é a parte ambiental, das energias renováveis, da sustentabilidade”, explicou. “O mais importante é transformar isso em uma pauta nacional, sem rótulos de esquerda ou direita. Quando houver convergência, o Brasil vai atingir o almejado lugar de liderança mundial.”
Esta charge do Adão Iturrusgarai ilustra a entrevista com Ana Toni, diretora-executiva do Instituto Clima e Sociedade. Segundo ela, “acabar com o desmatamento fará o Brasil cumprir o que prometemos na nossa legislação, no plano nacional de mudanças do clima, assim como a promessa feita à comunidade internacional, no Acordo de Paris”.
A charge do Jean Galvão ilustra a nossa conversa com a líder indígena Laura Yawanawá. Para ela, a floresta não é só dos povos indígenas e se não cuidarmos dela, estaremos nos autodestruindo, e isso afeta todos, pobres e ricos, na cidade e no campo, em todos os cantos. “Cuidar é ser gentil com a natureza e com o ser humano”, afirma.
O cartunista Jean Galvão produziu esta charge especial para o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado hoje, 05 de junho. Desmatamento, aquecimento global, poluição, falta de planejamento na gestão pública. São muitos os desafios e é urgente a necessidade de repensarmos a nossa relação com o planeta. No UM BRASIL, temos uma série de entrevistas com especialistas sobre o tema.
O que precisa ser feito para conter o desmatamento? Neste Dia do Meio Ambiente, UM BRASIL traz a charge de Benett sobre a situação atual de um dos nossos bens mais preciosos: as florestas. Ao longo dos anos, já realizamos vários debates relacionados ao meio ambiente e à sustentabilidade. Confira nossa playlist sobre o tema.
Você sabia que as ferramentas tecnológicas podem tornar os serviços e espaços públicos mais eficientes para a vida cotidiana? As chamadas “cidades inteligentes” são resultado de diversas iniciativas em que, muitas vezes, o poder público não tem participação, dependendo da sociedade como um todo, conforme sugere a charge de Adão Iturrusgarai. O tema foi abordado pelo doutor em Ciência Política, Humberto Dantas, o doutor em Direito Econômico, Luís Massonetto, e o CEO do aplicativo Colab, Gustavo Maia, durante o debate realizado em parceria com a revista Problemas Brasileiros, da Fecomercio, e a UNINOVE.
A charge de Adão Iturrusgarai mostra os desafios de se ter cidades sustentáveis no País, algo debatido entre o empresário e empreendedor social, Oded Grajew, e o arquiteto urbanista e professor da Unifesp, Anderson Kazuo Nakano. Segundo eles, uma cidade sustentável oferece qualidade de vida para todos os habitantes e não apenas para alguns, oferecendo assim condições melhores para as próximas gerações.
Você sabia que apenas 45% dos esgotos do Brasil recebem tratamentos adequados? O coordenador de Comunicação do Instituto Trata Brasil, Rubens Filho, e a professora do Instituto das Cidades da Unifesp, Jaqueline Bória Fernandez, analisaram as políticas de saneamento básico e resíduos sólidos no debate que gravamos para o curso “UM BRASIL sustentável: visões, desafios e direções”, realizado em parceria com a RAPS e a Unifesp – Universidade Federal de São Paulo. A charge de hoje, do Adao Iturrusgarai, é baseada neste papo.
A charge de Caco Galhardo é inspirada no bate-papo que gravamos com a presidente da Schneider Electric para a América do Sul, Tânia Cosentino, uma parceria com o Columbia Global Centers l Rio de Janeiro, sobre o desenvolvimento econômico e sustentável.