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Em entrevista ao Canal UM BRASIL, Christopher Garman, diretor-executivo para as Américas do Grupo Eurasia, defende que, em termos eleitorais, estamos observando um movimento muito claro na Europa, nos Estados Unidos e em boa parte da América Latina: o movimento antissistema.
Essa tendência, explica ele, é o crescimento da competitividade de candidatos que se colocam contra representações do sistema, seja o Judiciário, seja a mídia tradicional, sejam as instituições. Essa movimentação pode ser vista tanto no espectro político de esquerda quanto no de direita.
Na Europa e também nos Estados Unidos de Donald Trump também pipocam movimentos políticos associados a posturas contrárias à imigração. “A porcentagem de residentes que nasceram fora do próprio país está no mais alto pico desde a virada do século, então, é natural que o eleitorado acabe privilegiando candidaturas que sejam anti-imigratórias”, explica o executivo.
Na entrevista, Garman também falou sobre o debate conceitual em torno da democracia. “O governo Donald Trump argumenta que, numa democracia popular direta, é preciso contar com um Executivo empoderado, sem restrições do Judiciário, e uma interpretação de liberdade de expressão individual também sem freios”, lembra Garman.
Ainda sobre Trump, que na charge de Alberto Benett é representado como uma espécie de “Pequeno Príncipe” isolado de tudo e todos, Garman acredita que vivemos um momento de rupturas, principalmente no que tange às relações transatlânticas. “No primeiro mandato, Trump já tinha uma visão de que os Estados Unidos talvez deveriam se retirar da Otan e reduzir as tropas na Europa. Além da relação mais amigável com Vladimir Putin”, relembra.
Ainda de acordo com o especialista, a combinação de todos desses fatos, somado a episódios de constrangimento envolvendo Trump e líderes europeus, foi um choque para o Velho Continente, porque, afirma o executivo, “no fundo, é um sinal que não podem mais contar com os Estados Unidos”.
Os países da América Latina têm falhado em prover educação básica à população. Como resultado, as nações perdem em produtividade — o que impõe obstáculos ao desenvolvimento da região.
É o que avalia William Maloney, economista-chefe para a região da América Latina e do Caribe do Banco Mundial, em entrevista ao Canal UM BRASIL — uma realização da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) — ilustrada pela charge de Adão Iturrusgarai.
“Se apenas 30% da população têm uma educação decente, diminui-se o potencial de gerar empreendedores ou cientistas para um terço do que poderia ser”, exemplifica. Hoje, o País segue tendo as commodities como seu principal item de exportação, como minérios, soja e carne. Enquanto isso, também exporta profissionais — que poderiam contribuir com o desenvolvimento nacional caso encontrassem incentivos, valorização e oportunidades.
Há, então, caminhos a serem explorados. “O Brasil tem muito talento, uma forte tradição industrial, ótimos profissionais e setores financeiros muito bons. Poderíamos estar mais presentes lá fora”, conclui.
Esta charge de Adão Iturrusgarai ilustra a conversa com Helena Bento, diretora-geral da Fundação Francisco Manoel dos Santos, uma das mais bem-conceituadas instituições de estudos e pesquisa de Portugal. Ela avalia que, às vésperas de completar 50 anos de democracia consolidada, o atual desafio de Portugal é recuperar o crescimento econômico.
Adão Iturrusgarai produziu esta charge especialmente para a entrevista com André Jordan, chairman do André Jordan Group e conhecido como pai do turismo português. Ele explica que o reconhecimento ocorre pelo potencial turístico que conseguiu enxergar e disseminar no país ao longo de várias décadas, absorvendo todas as qualidades necessárias para que se tornasse uma potência no setor. Jordan destaca que “valorizar a própria cultura é etapa fundamental para ter um turismo único e prestigiado por estrangeiros”. A conversa faz parte da série “Conexão Brasil–Portugal” do Canal UM BRASIL.
Esta charge do Adão Iturrusgarai ilustra a entrevista com Paulo Portas, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal. Ele explicita que “o mundo precisa que Estados Unidos e China dialoguem em torno de interesses em comum”. A conversa faz parte da série “Conexão Brasil–Portugal” do Canal UM BRASIL.
Esta charge de Benett ilustra a entrevista com Carmen Fonseca, pesquisadora do Instituto Português de Relações Internacionais da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa. Ela diz que, para o Brasil, foi mais difícil alcançar consensos em termos regionais (América do Sul) do que internacionais.
Esta charge de Jean Galvão ilustra a entrevista do UM BRASIL com Bernardo Ivo Cruz, secretário de Estado da Internacionalização de Portugal. Segundo ele, melhorar a aproximação entre Brasil/Portugal e América Latina/Europa é fundamental para a superação de desafios mundiais, como transição digital e mudança climática.
De acordo com a doutora Luciana Maria de Oliveira advogada associada sênior do Cescon Barrieu nas áreas de Comércio Internacional e Comércio Exterior, é importante que o Brasil não se filie aos movimentos de fechamento, de imposição de barreiras às exportações e de busca pela autossuficiência – de forma a não deixar de ser competitivo e de investir em seu mercado. Para ela, o Brasil ainda é muito fechado para as cadeias de produção e de valor, então, precisa se abrir mais e buscar contratos que beneficiem os investimentos internacionais. Charge do Alberto Benett!
De acordo com a coordenadora do curso de Relações Internacionais da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), Fernanda Magnotta, o mundo do século 21 é multipolar, instável e com disputas entre valores heterogêneos. Mesmo sendo um cenário complicado, o que garante que as grandes nações não terminem em um enfrentamento completo são os elementos de dissuasão nas esferas militar, nuclear e econômica. Estes elementos fazem com que os países percebam que têm mais a perder do que a ganhar no enfrentamento. Charge do Adão Iturrusgarai!
Em entrevista ao UM BRASIL, Carlos Gustavo Poggio, pesquisador e professor de Relações Internacionais da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), acredita que a guerra entre os dois países simboliza o fim de um período no qual havia apenas uma potência no mundo e que no meio disso, o Brasil, sem se alinhar a nenhum lado, precisa cumprir o objetivo da política externa: colher benefícios para o seu desenvolvimento.
A charge do Caco Galhardo, ilustra a nossa entrevista com a vice-presidente do Painel Intergovernamental Sobre Mudanças Climáticas (IPCC), Thelma Krug, que fala sobre o novo relatório do IPCC sobre o rápido avanço das mudanças do clima no planeta e alerta sobre o que aguarda um mundo que não reage: “Estamos falando de um futuro inviável, de seca e falta de água”.
César Jiménez Martínez, professor do Global Media and Communications at Cardiff University School of Journalism, Media and Culture, em conversa com o canal UM BRASIL, acredita que o mundo pós-pandemia será muito mais fechado e mais nacionalista. Qual a sua opinião sobre a afirmação do especialista? Jiménez também fala sobre o papel da mídia na pandemia, além de traçar um paralelo entre a atual imagem negativa do Brasil no cenário internacional e os protestos de 2013. A charge é do Adão Iturrusgarai!
Você já assistiu à nossa entrevista com o jornalista e analista internacional Lourival Sant’Anna? Conversamos sobre preservar as relações econômicas mantendo a cordialidade diplomática, e esta charge do Adão Iturrusgarai é resultado do bate-papo. Para Sant’Anna, é importante que o País se mantenha aberto a fim de preservar as relações econômicas. Ele comenta ainda sobre alianças estratégicas do Brasil: ou com a China ou os Estados Unidos.
Para o professor do curso de Relações Internacionais das Faculdades Integradas Rio Branco, José Maria de Souza Júnior, a movimentação de elites políticas é o que promove instabilidade no crescimento do País. Em conversa com o canal UM BRASIL sobre turbulências na região, Souza Júnior afirma: “A América Latina é um continente com muita desigualdade, fornecedor de produtos primários para o comércio internacional, mas que não gera benefícios para os setores dentro de uma sociedade de maneira ampla”. A charge que ilustra a conversa é do Adão Iturrusgarai!
A charge de Caco Galhardo foi feita com base na avaliação do doutor em Ciência Política, Oliver Stuenkel. Na conversa com o UM BRASIL, o especialista disse que a China deverá continuar sendo o principal parceiro comercial do Brasil e que é necessário que a diplomacia, o setor privado e a academia se debrucem para entender como o país asiático funciona.
A charge do Adão Iturrusgarai desta semana é baseada na nossa entrevista com a professora da FGV EESP – Escola de Economia de São Paulol e coordenadora do Centro do Comércio Global e Investimento, Vera Thorstensen. Na conversa, ela comenta a guerra comercial entre os EUA e a China e outros temas ligados ao cenário internacional – como a necessidade de maior abertura e integração do País ao comércio global.
Política externa e o papel do Brasil no século 21 foi o tema da nossa conversa com o ex-embaixador do Brasil na França e na Argentina, Marcos de Azambuja. Pedimos ao novo cartunista do UM BRASIL, Benett, que produzisse uma charge baseada no papo conduzido pelo jornalista Jaime Spitzcovsky.