Os países da América Latina têm falhado em prover educação básica à população. Como resultado, as nações perdem em produtividade — o que impõe obstáculos ao desenvolvimento da região.
É o que avalia William Maloney, economista-chefe para a região da América Latina e do Caribe do Banco Mundial, em entrevista ao Canal UM BRASIL — uma realização da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) — ilustrada pela charge de Adão Iturrusgarai.
“Se apenas 30% da população têm uma educação decente, diminui-se o potencial de gerar empreendedores ou cientistas para um terço do que poderia ser”, exemplifica. Hoje, o País segue tendo as commodities como seu principal item de exportação, como minérios, soja e carne. Enquanto isso, também exporta profissionais — que poderiam contribuir com o desenvolvimento nacional caso encontrassem incentivos, valorização e oportunidades.
Há, então, caminhos a serem explorados. “O Brasil tem muito talento, uma forte tradição industrial, ótimos profissionais e setores financeiros muito bons. Poderíamos estar mais presentes lá fora”, conclui.