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Entrevista com Helio Zylberstajn

Desde 2023, a faixa etária de 15 a 24 anos se tornou a menor do País. Enquanto isso, o número de brasileiros com mais de 60 anos segue crescendo rapidamente — e, de acordo com o IBGE, até 2070, deve representar 37,8% da população. Frente às projeções demográficas, o Brasil deve lidar com novos desafios.

Em entrevista ao Canal UM BRASIL, Helio Zylberstajn, professor sênior da Faculdade de Economia da Universidade de São Paulo (FEA-USP), destaca que o problema fiscal no País tem nome: Previdência Social. Ele explica que, apesar de estar envelhecendo rapidamente, o Brasil é ainda uma nação jovem que já gasta 12%, 13% do Produto Interno Bruto (PIB) com benefícios de aposentadoria. “Isso é o que a Alemanha e os países nórdicos gastam, que são países envelhecidos e desenvolvidos”, argumenta.

Mudanças estruturais. Embora avalie que a Reforma da Previdência tenha sido boa, o professor da FEA-USP também acredita que se revelou uma “meia-sola”. “Essa reforma esticou um pouquinho o tempo de contribuição e adiou a idade de aposentadoria. Mas isso não é suficiente”, frisa. “Precisamos de uma reforma estrutural que dê conta de duas questões: o envelhecimento da população e a transformação do mercado de trabalho”, finaliza.

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