UM BRASIL UM BRASIL MENU conheça o um brasil
Voltar
ANTERIOR PRÓXIMO
 
Política

Democracia não está garantida, avaliam especialistas

Fecomercio-SP
Fecomercio-SPEditor
Publicado em: 17 de janeiro de 2020

A sociedade percebe as transformações na democracia? Como garantir uma participação mais ativa nessas mudanças? Nos últimos anos, o canal UM BRASIL, uma realização da FecomercioSP, reuniu personalidades acadêmicas, da política e do mercado para avaliar os rumos da democracia e como é possível aperfeiçoá-la para que acompanhe as demandas do nosso tempo, englobando o combate à corrupção e os desafios de atrair as pessoas mais bem preparadas para funções estratégicas em cargos públicos.

Para alguns especialistas entrevistados no canal, a forma como esse tema tem sido conduzido ao longo dos anos no Brasil e no mundo está comprometendo avanços essenciais para as nações e impactando a percepção das populações sobre a sua capacidade de interferir significativamente nessa agenda. “Houve uma erosão no apoio incondicional à democracia. Isso é um alerta de que não devemos tomar a democracia por garantia”, afirma Larry Diamond, sociólogo político e professor da Universidade Stanford.

Para a diretora-executiva da Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (Raps), Mônica Sodré, o aperfeiçoamento da democracia no Brasil deve percorrer questões como o acesso a serviços básicos ainda não universalizados. “É muito difícil termos uma democracia plena quando parte do País está no século 19. Atualmente, 46% das pessoas no Brasil não têm acesso a saneamento básico”, explica.

Já o CEO do grupo Votorantim, João Miranda, coloca no centro do debate a participação das empresas nesse processo permanente de discussão sobre qual o papel dos agentes nos avanços democráticos. “Se você não consegue criar oportunidades e levar o bem-estar para todos, então qual é o papel da política dentro da democracia, qual é o papel de uma empresa cidadã?”, questiona.

Confira todas as entrevistas na íntegra:  a pesquisadora da FGV, Lara Mesquita; o professor da Universidade Stanford, Larry Diamond; o presidente do Cebrap e professor da Unicamp, Marcos Nobre; o professor da Universidade Harvard, Scott Mainwaring; o cientista político José Álvaro Moisés; o filósofo e professor de Harvard, Michael Sandel; a cientista política e diretora-executiva da Raps, Mônica Sodré; o CEO do grupo Votorantim, João Miranda; o copresidente do Frente Favela Brasil, Derson Maia; a cientista política Nara Pavão; o professor da Universidade de Notre Dame, Michael Coppedge; a diretora-executiva do Vetor Brasil,   Joice Toyota; a reitora da Escola de Governo Blavatinik na Universidade de Oxford, Ngaire Woods; e o ganhador do Prêmio Nobel de Literatura, Mario Vargas Llosa.

CONTEÚDOS RELACIONADOS

ESG

Brasil pode ser um grande responsável pela segurança energética do mundo, diz diretor do CBIE

Para Adriano Pires, desenvolvimento 'verde' brasileiros esbarra em insegurança jurídica

ver em detalhes
Economia e Negócios

O clima tornou-se uma agenda de desenvolvimento, afirma conselheira do CEBRI 

Izabella Teixeira, ex-ministra do Meio Ambiente, afirma que a pauta climática exige decisões integradas com as pastas de Economia e Inovação

ver em detalhes
Economia e Negócios

Abertura comercial é o caminho mais curto para reduzir o “Custo Brasil”

Tema é um dos pilares analisados no livro ‘UB #11 – Modernização do Estado’, que compila os principais debates do Canal ao longo de 2024

ver em detalhes

Quer mais embasamento nas suas discussões? Siga, compartilhe nossos cortes e participe do debate!

Acompanhe nossos posts no LinkedIn e fique por dentro
das ideias que estão moldando o debate público.