Educação transcende a escola e deve ser estimulada por diferentes instituições
ENTREVISTADOS
Enxergar a política como representação da democracia e estimular o debate de temas pertinentes à sociedade no processo eleitoral fazem parte do método educacional. E esta missão tem sido cumprida de forma crescente e contundente por diferentes instituições. Duas delas estão representadas pelos participantes do segundo debate da série sobre educação política, produzida pelo Canal UM BRASIL – uma realização da FecomercioSP – em parceria com o Movimento Voto Consciente.
Para Corina Castro, uma das diretoras do Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento (Cefor) de servidores da Câmara, fundado em 1997, a educação política tem como objetivo melhorar a relação entre os envolvidos – o povo e seus representantes –, meta esta que tem sido atingida por muitas escolas legislativas.
“Existe uma pressão pela participação da juventude em geral [na política], ao mesmo tempo que essa juventude cobra por este espaço. Isso se deve, talvez, a um processo gradual de amadurecimento da nossa sociedade”, diz Corina. “Vale lembrar que a educação transcende a escola. Ela se dá nas ruas, nas praças, nas comissões etc.”, completa.
Neste sentido, José Roberto Ricken, presidente do Sistema Ocepar (Organização das Cooperativas do Estado do Paraná), destaca o Programa de Educação Política, implementado em 2018 com apoio do Sistema OCB e de cooperativas paranaenses. O programa busca conscientizar cooperativados, funcionários e colaboradores a respeito da importância da participação nas eleições.
“A OCB [Organização das Cooperativas do Brasil] levou o programa para outros Estados, e vários já estão iniciando o caminho que fizemos há alguns anos. Torço para que outras entidades da sociedade também se interessem pela educação política, porque, assim, vamos mudar o Brasil e a democracia para melhor”, explica Ricken.
Educação política
A série sobre educação política é composta por um conjunto de cinco debates com empresários, gestores organizacionais, cooperativas, Organizações Não Governamentais (ONGs), órgãos públicos e especialistas da área para conhecer a maneira como este universo estimula as pessoas a se envolverem com os processos representativos de forma mais informada e compromissada com o exercício da cidadania.
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