UM BRASIL UM BRASIL MENU conheça o um brasil
Voltar
ANTERIOR PRÓXIMO
 
Economia e Negócios

Setor financeiro precisa quebrar o paradigma da desconfiança

  • COMPARTILHAR
  • GOSTEI
Publicado em: 23 de agosto de 2019

ENTREVISTADOS

A demanda por serviços financeiros no Brasil, principalmente nas regiões interioranas, é grande, mas, para que as soluções sejam aceitas, é necessário quebrar o paradigma da desconfiança que varejistas e consumidores têm em relação ao setor, avalia o sócio e chefe de políticas públicas da Stone, Bernardo Piquet.

Em entrevista ao UM BRASIL, uma iniciativa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), ele conta que a Stone, fintech de soluções financeiras para o varejo, conseguiu crescer ao criar um “elo de confiança” para “transformar a vida do pequeno e médio varejista”.

“A partir do momento que decidimos ir à rua, começar a oferecer os nossos serviços e interagir com os clientes em potencial, [percebemos que] havia uma desconfiança muito grande com os serviços financeiros de pagamento, uma falta de entendimento e conhecimento, e [os clientes] não estavam conseguindo olhar aquela oferta como uma oportunidade de fazer os negócios crescerem”, relata. “Eles enxergavam quase como um mal necessário. Tivemos de quebrar esse paradigma da desconfiança”, complementa.

Segundo Piquet, a empresa ganhou credibilidade ao se pôr à disposição do cliente para elucidar dúvidas e resolver dificuldades. Hoje, 86% dos casos são resolvidos em uma ligação, cujo tempo de espera para ser atendido não passa de quatro segundos.

“Autenticidade e empatia são dois pilares importantes na construção da confiança. Soma-se a isso um produto que, de fato, atenda à necessidade do cliente, que resolva um problema. Assim, você tem, na minha leitura, um primeiro vínculo de relação de confiança. E você o preserva ao longo do tempo com consistência e recorrência nas entregas”, sintetiza o empresário.

Diante do crescimento da Stone no mercado de maquininhas de pagamento, Piquet comenta que, mais do que se apegar a números, a empresa pensa no cliente. “As conversas do dia a dia da companhia são 100% voltadas a saber como fazemos para resolver a vida do empreendedor médio brasileiro”, ressalta.

A entrevista é parte de uma série fruto de parceria do UM BRASIL com a Brazilian Student Association (BRASA).

Inscreva-se no youtube.com/canalumbrasil.

ENTREVISTADOS

CONTEÚDOS RELACIONADOS

Economia e Negócios

Questão climática: riscos e oportunidades para a agenda de negócios no Brasil 

Cada vez mais o impacto climático está afetando o mundo dos negócios. Por essa razão, a discussão acerca do tema deixa de ser “ideológica” e passa a entrar para a agenda das empresas no Brasil. É o que pensa Angela Pinhati, diretora de Sustentabilidade da Natura.  “Todos os empresários que têm o bom senso de […]

ver em detalhes
Economia e Negócios

Modernização do Estado é necessária para melhorar a qualidade dos serviços públicos 

Vera Monteiro, professora na FGV, acredita que a Reforma Administrativa precisa ser uma pauta permanente no Brasil

ver em detalhes
Entrevista

Desequilíbrio entre poderes atrapalha efetividade do Estado  

Segundo Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara dos Deputados, a democracia depende de harmonia entre Executivo e Legislativo

ver em detalhes

Quer mais embasamento nas suas discussões? Siga, compartilhe nossos cortes e participe do debate!

assine nossa newsletter

Qualidade jornalística 1X por semana no seu e-mail