Mundo pós-pandemia deverá ser mais fechado e nacionalista
ENTREVISTADOS
A expectativa é que o mundo pós-pandemia seja mais nacionalista como um reflexo do padrão adotado durante o período de combate ao covid-19. Essa fase está sendo marcada mais pela competição do que pela cooperação internacional. O assunto foi debatido no UM BRASIL, uma realização da FecomercioSP, por César Jiménez Martínez, professor do Global Media and Communications at Cardiff University School of Journalism, Media and Culture.
“O [novo] coronavírus é uma crise global, mundial, mas a resposta da crise é de maioria nacional, de governo nacional. Acho que o interessante da crise atual é mostrar a importância da ideia de nação nas nossas vidas. É provável que o mundo pós-pandemia seja muito mais fechado, mais nacionalista”, diz.
Martinez destaca, entretanto, que o nacionalismo é uma forma de discurso que pode ter diferentes ideologias, mais global e aberto ao mundo ou mais protecionista. O especialista também fala ao jornalista Daniel Buarque sobre o papel da mídia na pandemia, além de traçar um paralelo entre a imagem negativa do Brasil no cenário internacional, no momento, com os protestos que ocorreram em 2013.
Assista na íntegra! Inscreva-se no canal UM BRASIL.
ENTREVISTADOS

CONTEÚDOS RELACIONADOS

Cuidar da primeira infância é o caminho para desenvolver o País
Segundo a médica Vera Cordeiro, do Instituto Dara, combater desigualdades passa por garantir atenção, dignidade e direitos às crianças
ver em detalhes
Brasil precisa renovar a agenda do debate público
Para o cientista político Fernando Schüler, o País precisa abandonar polarização e focar em questões mais relevantes
ver em detalhes
Desafios da geopolítica mundial: democracia, eleições e comércio
Para Christopher Garman, crescem figuras políticas com discurso antissistema e anti-imigração na Europa, nos Estados Unidos e na América Latina
ver em detalhes