Um dos exemplos da inegável praticidade que a tecnologia trouxe para o consumidor pode ser encontrado na modernização do sistema bancário. A aposta em experiências totalmente digitais, de forma geral, é defendida pela diretora-executiva do banco digital BS2, Juliana Guimarães, em entrevista concedida ao Canal UM BRASIL, uma iniciativa da FecomercioSP.
Juliana explica que a digitalização vai muito além de uma tendência do mercado financeiro, pois é uma mudança comportamental do consumidor. Isso cria uma dinâmica que faz com que os bancos tradicionais se movimentem e aprimorem os canais digitais no sentido de criar experiências para os clientes, por meio de ferramentas tecnológicas.
Apesar de não haver dúvidas sobre os benefícios do digital, que veio para ficar em diferentes produtos e serviços (música, transporte, etc.), ela enfatiza um ponto que merece atenção. “O primeiro paradigma que quebramos é de que a experiência digital é muito positiva, porém, quando não funciona, precisamos do lado humano”, diz.
Para o gerente-geral da unidade de Global Technology Services da IBM América do Norte, Rodrigo Kede, a tecnologia especificamente no mercado financeiro é muito acima da média na comparação com outros setores, tendo forte impacto para o cliente final, incluindo até o combate a ataques cibernéticos.
“Neste tema, o Brasil tem talento e alguns focos de desenvolvimento. Faltam organização e alinhamento entre os setores acadêmico – privado e público – no incentivo a pesquisas e tecnologia, pois este é um grande caminho para a produtividade. A tecnologia está servindo para democratizar e mudar a relação entre consumidor e empresa. O uso intensivo dela vai trazer um nível absurdo de produtividade e eficiência para as cidades.”