UM BRASIL debate reformas estruturais essenciais ao País
Com um ano eleitoral repleto de incertezas, a população brasileira tem começado a discutir e se atentar às necessidades mais urgentes do Brasil para os próximos anos, como as reformas estruturais para um novo ambiente político-econômico no País.
O tema sempre foi motivo frequente de análises no UM BRASIL, em que diversos especialistas defendem a importância de mudanças nas áreas previdenciária, tributária e política, entre outras.
O economista e pesquisador da Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (Fipe) e do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), Paulo Tafner, lembra que o próximo presidente da República terá de fazer a Reforma da Previdência Social ou, então, dar calote na dívida para financiar o Tesouro Nacional.
O governo brasileiro informou, em janeiro deste ano, que o déficit da Previdência cresceu 18,5% entre 2016 e 2017, atingindo novo recorde de R$ 268 bilhões. Segundo Tafner, mudanças previdenciárias são necessárias para o Brasil nos âmbitos nacional e regional, levando-se em conta os gastos de Estados e municípios com os servidores públicos. “Para sair dessa situação, é preciso ter um mecanismo em que os entes subnacionais possam equacionar esses pagamentos [de aposentados e pensionistas].”
Na análise do banqueiro, filantropo e copresidente do Conselho de Administração do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, o País deve apresentar um crescimento econômico entre 2% e 3% ao ano se não forem feitas reformas estruturais.
De acordo com Setubal, essas mudanças dependem das próximas eleições, mas não apenas do presidente a ser eleito. “O presidente pode ter a iniciativa de querer fazer, mas se não tiver um Congresso que o apoie, a gente não vai ver as reformas acontecendo”, frisa.
No âmbito político, o Brasil precisa reavaliar o sistema eleitoral, o papel do Estado e de suas instituições por meio de diversas reformas políticas, conforme opinam o professor do Programa em Gestão e Políticas Públicas do Insper Milton Seligman e o cientista político e diretor-presidente do Centro de Liderança Pública (CLP), Luiz Felipe d’Avila.
“Toda a discussão sobre o modo de controlar o Estado parou em 1988. Esse é um assunto que jamais pode sair da pauta, nunca está pronto, porque a sociedade não está parada, está mudando, evoluindo”, afirma Seligman.
Para d’Avila, os partidos e os políticos precisam resgatar o papel de representantes de parcelas da população, tanto nas formações de opinião como de cidadania. “Acho que falta aos partidos e políticos se voltarem ao eleitorado para explicar e esclarecer os sacrifícios que temos de fazer para obter ganhos futuros”, opina.
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