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Sociedade

Empreendedor precisa de conhecimento para ser inovador e promover qualidade

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Thais Herédia

ENTREVISTADOS

Abrir o próprio negócio é uma maneira de pôr em prática ideias e vontades pessoais. Contudo, não é o suficiente para competir no mercado. O empreendedor precisa buscar conhecimento para ser inovador e promover qualidade em seus produtos e serviços. É o que diz a executiva, empreendedora e uma das principais lideranças das representatividades feminina e negra em grandes empresas, Rachel Maia.

“Você tem de buscar conhecimento para ser empreendedor. Não dá para simplesmente pensar: ‘Vou abrir uma portinha aqui de algo que, de repente, eu acho interessante e inovador’. Não basta”, assegura, em entrevista ao UM BRASIL, realizada em parceria com a Expert XP. “Tem de aprender a ser empreendedor para trazer inovação e qualidade, mesmo que seja sobre um bolo caseiro delicioso que todo mundo já conhece. Você precisa aprender. Conhecimento é poder”, complementa.

Com passagens como executiva por Novartis, Tiffany & Co. e Pandora, Rachel comenta que, muitas vezes, grandes empresas se interessam por iniciativas isoladas realizadas por pequenos empreendedores.

“Vejo grandes talentos sendo descobertos por meio de ideias que esses empreendedores só puderam executá-las por meio do próprio negócio, e que empresas globais, multinacionais ou grandes nacionais detectam o que foi criado e compram. Isso gera uma receita para esse empreendedor que ele não esperava”, observa.

Rachel salienta que o ambiente para empreender melhora quando a política e a economia nacionais andam juntas, e, neste momento, o País está “em um dos piores pontos da rua a que chamamos de ‘política’”. Apesar disso, demonstra otimismo com o futuro, desde que a sociedade combata a corrupção e não dê mais chances para políticos que não promovam as mudanças necessárias.

“Acredito que exista uma vontade de transformação, mas tem tanta gente emperrando o nosso Brasil a virar a página. A contrapartida disso tudo é que nós não estamos só aceitando. Estamos questionando muito mais, e isso é um bom posicionamento para um país que quer mudar”, ressalta.

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