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Sociedade

O “IMPÉRIO” DAS FAKE NEWS EM DEBATE NO UM BRASIL

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Pedro Nery
Pedro NeryJornalista

A velocidade da era digital altera a forma como as pessoas se relacionam com as notícias. A rapidez com que a informação circula facilita a proliferação de inverdades que podem influenciar diversos setores da sociedade, inclusive nos rumos políticos de um país.

Esse fenômeno moderno foi alvo de conversas do UM BRASIL. Em um dos debates, os jornalistas Marcelo Tas e Bárbara Libório criticaram a existência de uma indústria que ganha dinheiro com a produção de notícias falsas ou imprecisas e afirmaram que esse negócio é formado por pessoas que estão a serviço de cliques para gerar mais tráfego na internet.

Mas também há pessoas bem-intencionadas que se sensibilizam com determinadas notícias e repassam o conteúdo para os conhecidos sem ter a mínima ideia de que estão compartilhando notícias falsas. “A mentira tem aspectos saudáveis. Temos de ter cuidado para não demonizar a mentira. Ela está inserida na natureza humana. É que muitas vezes a pessoa não conhece as ferramentas [de checagem] e, quando recebe um spam, decide espalhar”, diz Tas.

Bárbara, do portal Aos Fatos, diz ser importante checar o que é publicado na rede (imprensa e canais como Twitter e Facebook, por exemplo). Esse é o único método para descobrir a veracidade da notícia. “Nem tudo é ‘checável’. A gente não pode checar uma opinião, planos futuros. Só fatos”, destaca.

A PhD em ciência da informação e professora da Universidade de Columbia, em Nova York, nos Estados Unidos, Alexis Wichowski, relaciona o vínculo entre pessoas e notícias à ideia de pós-verdade, que chegou a ser escolhida como palavra do ano pelo Dicionário de Oxford. Segundo a pesquisadora, a pós-verdade estaria relacionada ao hábito de ignorar fatos em favor de opiniões e perspectivas pessoais sobre algo.

“A pós-verdade é uma reação das pessoas querendo ter controle sobre o tipo de informação que estão consumindo, mas é apenas outra maneira de dizer que elas não querem encarar a realidade. Acho que sempre fizemos isso até certo ponto – ignorar as evidências que nos deixam desconfortáveis – mas, recentemente, se tornou aceitável.”

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