KATIÚSCIA RIBEIRO
Dias depois que João Alberto Silveira Freitas, um homem negro, foi asfixiado na porta de um supermercado em Porto Alegre (RS) durante um desentendimento com um segurança privado, a filósofa Katiúscia Ribeiro concedeu uma extensa entrevista ao canal UM BRASIL, uma realização da FecomercioSP, em parceria com a Brazilian Student Association (BRASA), argumentando que casos como esses demonstram a falta de responsabilização social que o Brasil mantém em relação aos seus problemas raciais. Este ponto foi prontamente destacado, com base na entrevista, pelo portal UOL.
“O falecimento do Beto demonstra que este país nunca se responsabilizou de fato com as pautas raciais. O Brasil se nega a reconhecer o racismo, nós não conseguimos frear as violências raciais. Homens negros morrem porque historicamente há uma negligência e um apagamento da história, que subalterniza os povos negros na própria história”, diz um trecho do texto.
“Durante a conversa, mediada pela jornalista Joyce Ribeiro, Katiúscia se aprofunda ainda na questão do apagamento histórico da negritude e seus saberes ao citar o ‘epistemicídio’, termo usado por teóricos e ativistas do movimento negro para definir o esforço da cultura ocidental em não reconhecer a cultura e o conhecimento da população negra”, aponta outro trecho do texto.
Veja a matéria do UOL na íntegra: Katiúscia Ribeiro sobre caso Carrefour: Brasil se nega a reconhecer racismo
Assista à entrevista completa: Legado histórico dos povos negros é o nosso sistema imunológico