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Economia e Negócios

Surgimento de empresas depende da modernização no ambiente de negócios

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Pedro Nery
Pedro NeryJornalista

A queda em 15 posições do Brasil no relatório “Doing Business” 2020, divulgado no fim de outubro – que mostra que o Brasil foi da 109ª para a 124ª posição –, é um sinal de alerta. O resultado aponta que o País pode não conseguir ter um ambiente de negócios mais fácil e mais próximo ao de nações desenvolvidas. Isso porque o esforço para aumentar a competitividade e a produtividade ainda não é suficiente. O tempo gasto com pagamento de impostos (184ª posição) ou com procedimentos para a expansão de uma empresa, como a obtenção de alvará de construção (170ª posição), são exemplos das dificuldades enfrentadas pelos empreendedores em território nacional.

A melhora do ambiente de negócios é um tema discutido de forma recorrente nesses cinco anos do canal UM BRASIL, uma iniciativa da FecomercioSP. Em entrevista à plataforma, em 2017, o ex-diretor executivo do Banco Mundial, Otaviano Canuto, aponta vários desses problemas e lembra ainda que sem uma modernização profunda nas questões ligadas ao empreendedorismo – combinada com infraestrutura –, o surgimento de novas empresas e a mudança de categoria de micros para pequenos ou médios negócios serão atravancados.

Uma agenda que reverta essa situação foi tema dessa entrevista com Canuto, que se debruçou sobre as melhores ações possíveis para que a regulamentação e burocratização no País deixem de ser impeditivas à atividade empresarial e parem de sufocar o crescimento dos negócios.

O bate-papo foi realizado em parceria com a Columbia Global Centers | Rio de Janeiro, braço da Universidade Columbia (Nova York). Segundo Canuto, o Brasil precisa acabar com uma estrutura de proteção ao mercado interno, uma vez que o tão necessário investimento estrangeiro não vem ao Brasil com a intenção de buscar eficiência produtiva.

Para ele, a situação é preocupante, tendo em vista que o Brasil “é o país mais fechado do mundo, entre as nações comparáveis, na área de comércio”, diz. O economista comenta que apesar dos avanços recentes, como em relação ao tempo gasto em operações de importação e exportação, o “restante do mundo está fazendo isso e ainda mais”.

“Não existe experiência histórica no mundo, no século 20 para o 21, de país que tenha passado de nível médio para renda alta sem estar integrado comercialmente”, aponta. Canuto também atuou como diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), vice-presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e secretário para assuntos internacionais do Ministério da Fazenda. Confira a conversa na íntegra:

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