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Ciência e Saúde

out 10, 2018

Melhora no sistema de saúde exige diálogo de políticas públicas

Alvo constante de críticas, o sistema de saúde brasileiro é tema de entrevistas do UM BRASIL. Especialistas analisam como esse serviço pode ser mais eficiente e suprir as necessidades da população.

Para o superintendente das Instituições Afiliadas da Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), Nacime Mansur, as políticas dialogam pouco entre si para criar um mecanismo que funcione.

“Não dá para entender saúde de forma isolada, ou sendo feita pelo médico ou profissional de saúde. É um conceito mais amplo que envolve desde o próprio indivíduo até a sociedade como um todo”, afirma.

Ele ressalta que, para o Sistema Único de Saúde (SUS), realizar todas as tarefas que se compromete a fazer no País, sendo responsável pelo atendimento de cerca de 75% da população, precisa de mais recursos do que os disponíveis atualmente, além de uma mudança de gestão e foco em redes mais eficientes.

A médica sanitarista e professora da Faculdade de Saúde Pública da USP Marília Louvison comenta sobre os problemas existentes no SUS, como a fila de espera por atendimento, e ressalta como a qualidade do serviço pode ser melhorada. “A questão não é zerar a fila, mas garantir um tempo digno. Todos os países com sistema universal (de saúde) têm fila”, afirma Marília.

Na visão da especialista, uma das ações que deve continuar a ser realizada é a expansão da Estratégia Saúde da Família (ESF). Esse modelo é focado na integralidade da assistência. “A Estratégia Saúde da Família faz uma aposta no cuidado, mas, para isso, precisa ter a contratação de equipes, uma equipe de apoio como o Nasf [Núcleo de Apoio à Saúde da Família] e incluir uma equipe multiprofissional”, detalha.

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