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ESG

Sensação de impunidade é o grande motor da corrupção no mundo

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Thais Herédia Entrevistador(a)
Publicado em: 2 de fevereiro de 2018

ENTREVISTADOS

A sensação de impunidade é o grande motor da corrupção, conforme explica o sócio da prática de Forensic Services da PwC Brasil, Leonardo Lopes, em entrevista ao UM BRASIL. No encontro com Thais Herédia, ele aponta a necessidade de atuação baseada em três pilares: prevenção, detecção e resposta aos atos ilícitos.

O ambiente desfavorável para a prática da corrupção precisa ter um arcabouço legal que oriente e permita punições no caso de desvios, fiscalização e punição. “Os estudos que a gente vê demonstram que, se existe o sentimento de ser pego, a atitude já muda”, diz.

Ele dá como exemplo o ato de dirigir, no qual as regras podem ser seguidas e respeitadas em determinado local, e em outro, não. As pessoas se portam de forma diferente em cada uma das situações. “A cultura se dá pelas instituições. Se existe a percepção de uma cultura de corrupção é porque existiu uma ruptura entre a relação de confiança entre o governo e a população”, avalia.

Lopes aponta que a corrupção é um problema global e que, segundo estimativa do Banco Mundial, US$ 1,5 trilhão são pagos todos os anos em suborno e propina no mundo. Os efeitos dessa corrupção endêmica são percebidos na sociedade e nas economias em geral, pois acaba por aumentar a diferença social entre países e dentro do próprio país. “Os ricos ficam mais ricos e os pobres, mais pobres”, completa.

A entrevista integra a segunda edição da série que discute estratégias para o crescimento e o papel do Estado na economia, gravada em São Paulo em dezembro de 2017, em uma parceria da plataforma UM BRASIL com o Columbia Global Centers | Rio de Janeiro, braço da Universidade Columbia, de Nova York.

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