Estamos vivendo em uma pequena vila global e a globalização não é reversível, diz Walter Fang
ENTREVISTADOS
MEDIAÇÃO
A tecnologia é responsável por aumentar a produtividade e a competitividade de determinada região ou país – para tornar tecnologias como internet, cloud computing, Big Data, mobilidade, Internet das Coisas e inteligência artificial acessíveis à maioria das pessoas, é preciso construir uma infraestrutura moderna. A análise é do vice-presidente-executivo da iSoftStone, Walter Fang, em entrevista ao UM BRASIL.
Na conversa com Renato Galeno, ele diz que “a tecnologia moderna de comunicação é extremamente importante. O Brasil deve usar a renda (investir) para construir essa infraestrutura moderna”, diz. Ao ser questionado sobre os investimentos chineses no Brasil, que ainda passa por uma recessão econômica, Fang explica que os empresários sempre pensam em longo prazo e que a crise brasileira não é um empecilho para os investimentos estrangeiros.
Fang fala da possibilidade de expandir o espírito da iniciativa One Belt One Road, que surgiu em 2013 quando o atual presidente chinês Xí Jìnpíng propôs um projeto de cooperação econômica entre a China, os países da Ásia Central e a Europa. Embora o Brasil esteja fora do corredor Europa–Ásia, Fang diz que o programa, que consiste em investimento maciço de capital chinês em obras de infraestrutura nos países parceiros, pode ser expandido. O executivo ressalta que “estamos vivendo em uma pequena vila global, e a globalização não é algo reversível.”
A entrevista é uma produção UM BRASIL em parceria com o Fórum Desafio Brasil+China 2017, projeto brasileiro de desenvolvimento baseado no encontro de iniciativas, projetos e ideias de sucesso em países em desenvolvimento.
ENTREVISTADOS

CONTEÚDOS RELACIONADOS

Regulação clara das novas tecnologias favorece a inovação
Debate em parceria com o Instituto Ethos discute caminhos para uma Inteligência Artificial ética, responsável e inclusiva
ver em detalhes
Influência das relações internacionais nas eleições será cada vez maior
No pleito de 2026, a política externa deverá ser fator determinante, defende o pesquisador Feliciano de Sá Guimarães
ver em detalhes
Excesso de processos burocráticos traz prejuízos às empresas e ao País
Agilizar a burocracia é uma questão de desenvolvimento, defende a economista Sary Levy-Carciente
ver em detalhes