Relações internacionais são preocupações constantes de especialistas
Em um momento em que o mundo voltou as atenções para o encontro histórico entre o líder norte-coreano Kim Jong-un e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, muito se discute sobre a importância da abertura econômica, das relações internacionais e da cooperação entre os países para o avanço das economias locais e mundial. O UM BRASIL sempre discutiu o assunto com especialistas no tema. De forma geral, os entrevistados defendem mais abertura econômica brasileira para que o País ganhe em competitividade.
O economista e presidente da Kaduna Consultoria, Roberto Giannetti, acredita que a melhora da economia brasileira também depende da inserção do País no comércio internacional por meio do crescimento das exportações e das importações.
“Precisamos criar um novo momento, uma nova política de comércio exterior e de política industrial que coloque o Brasil no rumo da competitividade e da inserção internacional e consiga trazer os benefícios da globalização para a nossa economia.”
O diretor do BRICLab da Universidade Columbia, Marcos Troyjo, e a fellow do Instituto Igarapé e pesquisadora de pós-doutorado na FGV-Rio, Adriana Erthal Abdenur, analisam a posição brasileira diante das transformações globais em debate promovido pelo UM BRASIL.
O especialista entende que o Brasil ainda tem destaque, apesar de as oportunidades de crescimento efetivo serem continuamente desperdiçadas. “Apesar de não merecer, o Brasil continua como a segunda maior economia emergente do mundo.”
Adriana afirma que a imagem nacional sofreu certo desgaste em decorrência das crises econômica e política, mas “há muitos atores que ainda apostam que o Brasil no médio e longo prazos vai retomar o crescimento.”
Para o diretor do Brazil Institute do centro de pesquisas Woodrow Wilson, em Washington, Paulo Sotero, o enredo que o Brasil apresentava há anos se esvaziou quando o governo deixou de estimular investimentos e mais capacitação em produtividade. “O modelo econômico se esgotou. O Brasil parou de crescer, e a diplomacia se retraiu muito. O País deixou de alcançar alguns dos seus principais objetivos diplomáticos”, afirma.
O embaixador e secretário-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, crê que as novas tecnologias, como blockchain e inteligência artificial, possam auxiliar no processo de crescimento econômico.
“Boa parte do processo de aceleração de procedimentos alfandegários tem a ver com novas tecnologias, e o potencial das novas tecnologias no desenvolvimento comercial e, portanto, na alavancagem da economia mundial”, diz.
Acompanhe as próximas entrevistas no nosso site e se mantenha informado sobre os temas da atualidade.
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