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Economia e Negócios

Mercado internacional exige preparo e fim da proteção ao mercado interno

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Pedro Nery
Pedro NeryJornalista

As empresas nacionais que buscam entrar no mercado internacional precisam investir tempo e se prepararem para ter a estrutura necessária para conseguir exportar com competência. Os benefícios de mais abertura comercial internacional são discutidos por especialistas convidados pelo UM BRASIL.

Em uma das conversas, a CEO da Amcham Brasil, Câmara Americana de Comércio, Deborah Stern Vieitas, afirma que o Brasil precisa ainda se aprimorar para aumentar seu potencial exportador. “Considero que o brasileiro é empreendedor, mas precisamos melhorar as ferramentas para ele ser empreendedor com mais consistência. O tecido de firmas que exporta para a Europa é basicamente constituído por empresas pequenas e médias. Isso mostra como não só as grandes empresas podem ser exportadoras. As PMEs, caso se preparem adequadamente, também poderão acessar outros mercados”, diz.

Segundo a executiva, para isso, as empresas devem cumprir alguns pré-requisitos, como contar com profissionais que tenham domínio de línguas, fazer pesquisas sobre o comércio de seu produto e buscar as informações que não souberem em entidades especializadas. “Quando a empresa quer se dedicar a exportar seriamente, deve-se ter um esforço a médio e longo prazos. É preciso olhar a legislação, estabelecer uma unidade interna que vai ser vigilante sobre o cumprimento da lei e, sobretudo, fazer treinamentos. Para obter sucesso atuando em outros mercados, é necessário não só ter conhecimento da língua, mas da cultura desses países”, explica.

Em outro encontro do UM BRASIL, o diretor-executivo do Banco Mundial, Otaviano Canuto, aponta que, apesar do esforço empresarial, o Brasil é, entre as nações comparáveis, o país mais fechado do mundo na área comercial. Ele acredita que a Nação precisa acabar com a proteção ao mercado interno para que essa expansão ocorra.

Canuto ainda traça um paralelo entre a abertura comercial e o aumento de renda per capita. “Não existe um caso de experiência histórica no mundo, do século 20 para o 21, de país que tenha passado de nível médio para renda alta sem estar integrado comercialmente”, destaca.

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