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ESG

Brasil é parte da solução para a crise energética mundial

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Joyce Ribeiro Entrevistador(a)
Publicado em: 28 de outubro de 2022

ENTREVISTADOS

O Brasil, graças ao seu protagonismo quanto à energia limpa e ao mercado de carbono, representa uma esperança para o momento de crise energética vivido no mundo, segundo ressalta Mariana Lisbôa, head global de Relações Corporativas da Suzano, em entrevista ao Canal UM BRASIL – uma realização da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

“Cada vez mais países como o Brasil, que possui matriz energética limpíssima, serão valorizados e procurados, inclusive, para cadeias de suprimentos. Assim, a agenda ambiental está no topo do discurso dos agentes públicos, que também compreenderam a necessidade da adesão, de forma adequada, desta agenda o crescimento econômico. Queremos mostrar que o País é parte da solução da complexidade ambiental que enfrentamos”, diz Mariana.

Na conversa com Joyce Ribeiro, Mariana lembra das metas públicas assumidas pela Suzano em 2020, diretamente ligadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

“A indústria de papel e celulose tem no DNA a questão ambiental por ser um setor de desmatamento zero, ou seja, lidava com a agenda de sustentabilidade muito antes de existir a sigla ESG. Ainda assim, a Suzano assumiu outras metas ligadas a estes pilares. Dentre elas, existe, em relação ao aspecto ambiental, o objetivo de a empresa ser resíduo zero”, exemplifica a executiva.

MPEs e inovação

Mariana ainda enfatiza a novidade como chave para os pequenos negócios avançarem na agenda da sustentabilidade. “A inovação parte da criação de novas tecnologias, mas também de novas formas de se fazer a mesma coisa. Então, por exemplo, existe a possibilidade de se reutilizar a água das operações, reduzindo o desperdício, assim como implantamos na Suzano.”

Ela ainda comenta outras medidas que podem ser adotadas por micro e pequenas empresas, como a inclusão de mulheres e negros em posições de liderança – o que torna a visão empresarial mais diversa e ampla. “Cada um deve dar a sua contribuição na medida das suas possibilidades. São ações que podem (e devem) ser implementadas no sentido de se dar o primeiro passo”, afirma Mariana.

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Crédito da foto: Divulgação

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