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Economia e Negócios

Burocracia e qualidade dos serviços públicos em xeque

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Publicado em: 21 de março de 2019

As deficiências encontradas pelos brasileiros nos serviços públicos tornam a rotina do cidadão mais complexa de ser vivida do que em outros países. As dificuldades passam pela qualidade do que é oferecido na saúde, por exemplo, e no que tange às empresas. Esse cenário é um dos temas debatidos pelos entrevistados do UM BRASIL, que sempre apontam falhas e direções a serem seguidas para solucionar os problemas nacionais.

“Há uma distância entre o que o governo faz e o que a sociedade precisa em qualquer democracia, mas, na América Latina, um grande desafio é encontrar alguma forma de tornar os serviços públicos aceitáveis para as pessoas que sobem de camada social. O Brasil não está conseguindo fazer isso”, enfatiza o professor de Ciências Políticas da Universidade de Rutgers, Robert Kaufman.

Para o cientista político, um dos reflexos é visto na fuga da classe média do sistema público. “As escolas públicas, por exemplo, estão terríveis. Um brasileiro de classe média, com uma renda razoável, faz uma economia e se esforça para colocar os filhos em uma escola particular porque entende que eles não terão futuro, não entrarão em uma universidade decente, estudando em uma escola pública. “Esse tipo de necessidade não está sendo atendida”, explica.

Do ponto de vista empresarial, a elevada carga tributária e a estrutura burocrática são apontadas como vilãs pelos empreendedores e influenciam de forma negativa a posição do Brasil no relatório “Doing Business”, feito anualmente com 190 países. Na análise da economista do Banco Mundial e coordenadora do estudo, Rita Ramalho, essa situação poderia ser modificada com uma decisão conjunta de estimular o ambiente de negócios dos governos federal, estaduais e municipais.

“O Brasil tem muito espaço para melhorar, principalmente em relação à abertura de empresas. Na maioria dos países pesquisados no relatório, o processo é muito mais simples e rápido. O governo precisa deixar de olhar o cidadão como um paciente que precisa ser tratado e passar a vê-lo como um cliente, um parceiro”, afirma.

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