Carlos Ayres Britto tem mais de 50 anos de experiência na área jurídica e foi ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) durante o primeiro mandato do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Profissionalmente, o sergipano de Propriá foi influenciado por seu pai, o ministro João Fernandes de Britto, que atuou como juiz em várias comarcas da região.
Em Sergipe, exerceu os cargos de consultor-geral do Estado, procurador-geral de Justiça, procurador do Tribunal de Contas e chefe do Departamento Jurídico do Conselho de Desenvolvimento Econômico do Estado (Condese). Foi presidente da Suprema Corte no biênio de 2012/2014 e fundou o escritório Ayres Britto Consultoria Jurídica e Advocacia.
Estudou na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Sergipe (UFS), em Aracaju, na qual também tem pós-graduação em Direito Público e Privado. Possui mestrado em Direito do Estado e doutorado em Direito Constitucional pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
É membro da Academia Sergipana de Letras (ASL) e da Academia Brasileira de Letras Jurídicas (ABLJ), em que ocupa a cadeira de número 17, e professor de graduação e pós-graduação na UFS e em outras instituições de ensino. É autor de inúmeras obras, entre as quais:
Jurisprudência administrativa e judicial em matéria de servidor público (Imprensa Oficial do Estado de Sergipe, 1978); Interpretação e aplicabilidade das normas constitucionais, em parceria com Celso Ribeiro Bastos (Editora Saraiva, 1982); O perfil constitucional da licitação (Editora ZNT, Curitiba, 1997); e Teoria da Constituição (Editora Forense, Rio de Janeiro, 2003).
UM BRASIL
Britto participou de duas entrevistas e um documentário do UM BRASIL, sendo a participação mais recente no dia 21 de março de 2017, sobre o protagonismo do Judiciário. O debate conta com a participação do coordenador de Economia Aplicada da FGV, Armando Castelar.
Veja a outra entrevista com Ayres Britto:
O desafio da Justiça em conciliar rapidez e qualidade